Procuradores tratavam jornalistas parceiros como “abutres”
Dallagnol indaga aos colegas se não seria o caso de “jogar esta informação para os jornalistas abutres para fazer o papel deles”



247 - Em um dos diálogos da Lava Jato, que vieram a público após decisão do ministro Ricardo Lewandowski, procuradores da força-tarefa de Curitiba tratam jornalistas parceiros da operação como “abutres”.
A mensagem foi de Deltan Dallagnol, ao falar da espionagem nos telefones do escritório do advogado Roberto Teixeira, da defesa do ex-presidente Lula.
Ele indaga aos colegas se não seria o caso de “jogar esta informação para os jornalistas abutres para fazer o papel deles”. “Com isso, vai ajudar a derrubar o rapaz mais rapidamente”, completa.
Antes, ele havia demonstrado receio sobre as consequências da interceptação telefônica no escritório da defesa de Lula, o que é ilegal e foi fortemente denunciada pelos advogados do ex-presidente.
“Ruim para o caso, probabilisticamente falando. Pode entrar alguém para abafar que escalone o episódio dos grampos para trocar a equipe. Seria bom termos algo definido da apuração do grampo clandestino, e sacramentado, o quanto antes”, escreveu Dallagnol.
Confira o trecho:

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