Promotora denunciará suspeitos de matar cinegrafista
Promotora Cláudia Condack pretende denunciar até o final da próxima semana os dois suspeitos de terem jogado o rojão contra o cinegrafista Santiago Andrade; ela espera receber nos próximos dias o inquérito finalizado pelo delegado Maurício Luciano, titular da 17ª Delegacia de Polícia; "Há um conjunto probatório suficiente para sustentar a tipificação dada pelo delegado de polícia, que seria o homicídio com dolo eventual", disse a promotora, que ressaltou ainda não ter em mãos o inquérito e que suas impressões eram baseadas nas informações veiculadas até o momento
Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
A promotora Cláudia Condack pretende denunciar até o final da próxima semana os dois suspeitos de ter jogado o rojão contra o cinegrafista Santiago Andrade. Ela espera receber nos próximos dias o inquérito finalizado pelo delegado Maurício Luciano, titular da 17ª Delegacia de Polícia.
"Há um conjunto probatório suficiente para sustentar a tipificação dada pelo delegado de polícia, que seria o homicídio com dolo eventual", disse a promotora, que ressaltou ainda não ter em mãos o inquérito e que suas impressões eram baseadas nas informações veiculadas até o momento.
A promotora disse que espera liberar a denúncia em até cinco dias, depois de receber o inquérito concluído, e acredita que "no máximo até o final da semana que vem a denúncia será oferecida à Justiça".
Ela diferenciou as situações em que o homicídio pode ser culposo, doloso ou com dolo eventual. "É preciso ver nos autos se eles, ao manipularem o artefato explosivo, nas circunstâncias e no local em que estavam, assumiram os riscos de produzir esse resultado, aceitaram, vislumbraram esse resultado, e ainda assim prosseguiram. Ou se eles simplesmente agiram com violação ao dever de cuidado, o que seria culposo. No crime doloso, o sujeito admite e aceita a ocorrência do resultado, não se importa com o advento do resultado. No culposo, ele pode até aceitar a possibilidade do resultado, mas confia que esse resultado não se produzirá."
O dolo eventual, segundo a promotora, é um meio termo entre o crime culposo e o doloso. Caio Silva de Souza e Fábio Raposo estão presos no Complexo Penitenciário de Gericinó.
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