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Protesto marca inauguração da estação Pinheiros do Metrô

Governador Alckmin lamenta as sete mortes, em 2007, na cratera aberta em acidente

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), lamentou o acidente que vitimou sete pessoas em 2007, durante as obras da estação Pinheiros da Linha 4 - Amarela do Metrô, inaugurada nesta segunda-feira 16. Na ocasião, uma cratera de oitenta metros de diâmetro se abriu na Rua Capri, na zona oeste da capital paulista, o que atrasou em quase três anos a conclusão do projeto. "Nosso sentimento de solidariedade pela tragédia ocorrida", disse Alckmin, durante a inauguração da estação. "É muito triste o que aconteceu, muito triste."

O governador ressaltou que uma apuração rigorosa está sendo feita sobre o acidente e disse que as famílias afetadas pela tragédia foram indenizadas. "E quem pagou todas as indenizações foi o consórcio responsável pela obra", explicou. Alckmin chegou às 10h05 na estação Pinheiros, onde já era esperado por cerca de vinte manifestantes. A maior parte era do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários de São Paulo, contrário às Parcerias Público-Privadas (PPP) em obras de transporte coletivo.

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Entre os que protestavam, havia também familiares do cobrador Wescley Adriano da Silva, 22 anos, que trabalhava como cobrador em um micro-ônibus engolido pela cratera. A tia da vítima, Joseli Ferreira de Araújo, carregava uma faixa em memória do sobrinho e cobrava assistência do governo estadual à família do cobrador morto.

A inauguração da estação Pinheiros, diferente de outras estações já entregues da Linha 4 - Amarela, não teve discursos oficiais. Alckmin caminhou a passos rápidos até o trem, se deslocando com os jornalistas até a estação Faria Lima. No trajeto, familiares das vítimas insistiram em conversar com o governador. Um assessor do Palácio dos Bandeirantes entregou um cartão a parentes de Wescley, para que fosse marcado um encontro com autoridades. Na saída da estação Faria Lima, um homem foi detido pela Polícia Militar, que negou que ele fizesse parte da manifestação. Os policias não informaram, contudo, o motivo da detenção.

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