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Brasil

PT critica CNJ por não julgar procedimentos contra Moro

Em nota conjunta assinada pelos líderes do PT na Câmara e no Senado, Carlos Zarattini (SP) e Gleisi Hoffmann (PR), o PT critica a retirada da pauta pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dos procedimentos que seriam julgados contra o juiz Sergio Moro na sessão desta terça-feira 30; o juiz da Lava Jato seria julgado por divulgar gravações do ex-presidente Lula com seus familiares e com a presidente deposta Dilma Rousseff

Moro (Foto: Gisele Federicce)
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247 - As bancadas do PT na Câmara e no Senado divulgaram uma nota conjunta nesta quarta-feira 31 em que criticam a retirada da pauta pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dos procedimentos que foram apresentados contra o juiz Sergio Moro.

O juiz da Lava Jato seria julgado pelo órgão por divulgar gravações do ex-presidente Lula com seus familiares e ainda entre Lula e a presidente deposta Dilma Rousseff. No primeiro caso, havia conversas que não diziam respeito à investigação e, no segundo, a gravação foi feita fora do horário de autorização da Justiça.

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Confira a íntegra da nota do PT, assinada pelos líderes Gleisi Hoffmann (PR) e Carlos Zarattini (SP):

NOTA À IMPRENSA

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A Bancada do Partido dos Trabalhadores no Congresso Nacional recebeu com estranheza a retirada da pauta de votações do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, pela segunda semana consecutiva, do recurso ao processo administrativo que apura as faltas disciplinares praticadas pelo Juiz Sérgio Fernando Moro, titular da 13ªVara Federal de Curitiba.

O processo, que tramita há mais um ano no CNJ, estava na pauta dos dias 23 e 30 de maio deste ano.

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O processo questiona a conduta do referido juiz por ter vazado à imprensa áudios referentes a grampos feitos pela Polícia Federal, cujo conteúdo envolvia uma conversa reservada da Presidenta eleita Dilma Rousseff com e o ex-Presidente Lula, bem como de conversas privadas envolvendo o ex-Presidente Lula e seus familiares. No primeiro caso, a autorização para a gravação havia se encerrado duas horas antes do grampo. No segundo caso, as conversas não tinham qualquer relação com a investigação.

Faz-se necessário lembrar que, em 22 de março de 2016, o então ministro Teori Zavascki, do STF, considerou o grampo ilegal e inconstitucional.

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), criado em 2004, representou uma conquista da sociedade brasileira. A Constituição da República estabelece que compete ao CNJ o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e a fiscalização do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.

Descumprem seus deveres funcionais aqueles juízes que gravam e divulgam conversas telefônicas de Presidente da República ou que, por motivos torpes, vazam para a imprensa conversas de investigados com seus familiares, cujo conteúdo é estritamente pessoal, não tendo qualquer relação com a investigação.

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Como diria Rui Barbosa, "A justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta." As bancadas de deputados e senadores do PT no Congresso Nacional e toda a sociedade brasileira esperam que, nos exatos termos da Constituição, o CNJ cumpra sua função precípua, com a celeridade que as circunstâncias exigem.

Brasília, 31 de maio de 2017.

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CARLOS ZARATTINI (SP)
Líder do PT na Câmara dos Deputados

GLEISI HOFFMANN (PR)
Líder do PT no Senado Federal

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