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Brasil

PT critica "influência desmedida" do Centrão sobre o Legislativo e o Executivo e defende 'alteração na correlação de forças'

Resolução política do partido, que deve ser aprovada nesta sexta, fala na necessidade de "conscientização e mobilização daqueles e daquelas que representamos e defendemos"

Gleisi Hoffmann e Lula (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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247 - Nesta sexta-feira (8), lideranças do PT planejam aprovar uma resolução política que critica a "influência desmedida" do Centrão sobre o governo do presidente Lula (PT) e o Legislativo. A resolução também aborda o conceito de "austericídio fiscal" e argumenta que questões como segurança pública e o papel das Forças Armadas não devem ser consideradas "tabus", informa o Estado de S. Paulo. Apesar de uma avaliação positiva do primeiro ano do governo, o PT defende com urgência uma alteração na correlação de forças que atualmente domina o cenário político durante o terceiro mandato.

A proposta de resolução, apresentada pela corrente majoritária no PT, Construindo um Novo Brasil (CNB), ainda pode ser ajustada durante a reunião do Diretório Nacional, que ocorrerá antes da abertura da Conferência Eleitoral do partido pelo presidente Lula, principal integrante da CNB.

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Esse posicionamento do PT acontece em meio às discussões de Lula sobre possíveis mudanças nos ministérios. Presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) é uma das vozes mais firmes contra as ações do Centrão, que busca pressionar o Palácio do Planalto por concessões de cargos e aumento de emendas parlamentares destinadas ao grupo.

A proposta de resolução apresentada pela CNB diz que "as forças conservadoras e fisiológicas do chamado Centrão, fortalecido pela absurda norma do orçamento impositivo num regime presidencialista, exercem influência desmedida sobre o Legislativo e o Executivo, atrasando, constrangendo e até tentando deformar a agenda política vitoriosa na eleição presidencial. (...) É urgente, no entanto, nos organizarmos politicamente para alterar esta correlação de forças, o que só se dará pela conscientização e mobilização daqueles e daquelas que representamos e defendemos".

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O texto também não poupa o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. A ala do partido destaca que o Brasil tem reservas internacionais de US$ 350 bilhões e que não faz sentido, neste cenário, “a pressão por arrocho fiscal exercida pelo comando do BC, rentistas e seus porta-vozes na mídia e no mercado. (...) O Brasil precisa se libertar, urgentemente, da ditadura do BC ‘independente’ e do austericídio fiscal, ou não teremos como responder às necessidades do país. (...) O PIB só não foi maior por causa da deletéria política de juros do Banco Central ‘independente’. (...) Indicado por Jair Bolsonaro e pelo igualmente deletério ex-ministro Paulo Guedes, o ainda presidente do BC, Roberto Campos Neto, mantém com seus diretores a maior taxa de juros do planeta, sem que haja nenhuma justificativa plausível para essa barbaridade".

Já sobre 2024 e as eleições municipais, o partido fala em enfrentar a extrema direita e "organizar e consolidar a base popular necessária para mudar a correlação de forças políticas e mudar o Brasil”.

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