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Queiroga diz que vacinação de adolescentes foi 'intempestiva'

Ministro critica vacinação antecipada e relata que ao menos 3,5 milhões de adolescentes teriam sido imunizados com vacinas que não eram a recomendada pela Anvisa

Marcelo Queiroga (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
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Sputnik - Nesta quinta-feira (16) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a decisão tomada ontem (15) de restringir a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades no país tem relação com a falta de evidências científicas consolidadas sobre o benefício da imunização para este grupo, segundo o G1.

"O Ministério da Saúde pode rever a posição desde que haja evidência científica sólida. Por enquanto, por questão de cautela, temos eventos adversos a serem investigados, temos adolescentes que tomaram vacinas que não estavam recomendadas, temos que acompanhar", declarou.

Segundo o ministro, a vacinação deste público foi "intempestiva" e dos 3,5 milhões de adolescentes imunizados no país, milhares receberam doses de imunizantes que não são recomendados pela Anvisa para este público.

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Queiroga ainda revelou que 1,5 mil adolescentes apresentaram eventos adversos, o que representa 0.042% do total, e que apesar de "não ser um número grande, temos que ficar de olho".

De acordo coma a mídia, a maioria dos eventos adversos, ou seja, 93%, ocorreu no público que tomou imunizantes sem autorização para uso em adolescentes. No Brasil, a Anvisa liberou, em junho, apenas a aplicação da Pfizer a partir dos 12 anos sem restrições. Não há outra vacina permitida para esta faixa etária.

Ainda nas mesmas declarações feitas durante coletiva de imprensa do Ministério da Saúde hoje (16), o ministro defendeu que os adolescentes sem comorbidades, que já tomaram a primeira dose, não devem tomar a segunda.

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Para sustentar o argumento, Queiroga citou a decisão do Reino Unido de não vacinar todos na faixa etária entre 12 e 15 anos.

Segundo a mídia, a recomendação britânica foi decidida com base em um efeito colateral raríssimo provocado pela vacina da Pfizer: uma inflamação no coração chamada de miocardite. O governo britânico diz que vai aguardar mais estudos.

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Por outro lado, o próprio ministro brasileiro admitiu que já há indicações de que o risco de miocardite associado à COVID-19 é maior do que o associado à vacinação com os imunizantes que usam a tecnologia mRNA.

Em julho, a Anvisa afirmou que acompanhava os relatos de miocardite, sobretudo nos mais jovens após a segunda dose, mas esclareceu que mantinha a recomendação da imunização com a vacina da Pfizer.

Na mesma época, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que os casos eram raros e que os benefícios superavam os riscos, de acordo com a mídia.

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