Quem é o serial killer que escapou de presídio de segurança máxima e está há mais de 60 horas foragido
Detentos serraram grades, usaram corda feita com lençóis e escaparam de unidade de segurança máxima
247 - A fuga de dois detentos considerados de alta periculosidade da Unidade de Tratamento Penal de Cariri do Tocantins completou 60 horas sem qualquer sinal de recaptura. A informação foi divulgada pelo g1, que acompanha a operação desde a madrugada desta quinta-feira (25). Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP), as equipes seguem mobilizadas em uma ampla varredura no sul do estado, mas até a manhã deste domingo (28) não houve êxito na localização dos fugitivos.
De acordo com a SSP, os dois homens fugiram durante a madrugada após serrar as grades da cela e utilizar uma corda improvisada com lençóis para ultrapassar o alambrado externo. A ausência da dupla só foi percebida na manhã seguinte, quando agentes penitenciários realizaram a contagem de rotina.
As buscas concentram efetivos da Polícia Penal, Polícia Militar, Polícia Civil e unidades especializadas, que realizam patrulhamento em áreas de mata, estradas vicinais e propriedades rurais. “As forças de segurança estão empenhadas de forma contínua para recapturar os foragidos”, informou a secretaria em nota.
Os dois fugitivos pertencem ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e cumpriam pena em regime fechado por crimes graves, entre eles homicídios qualificados. Um dos foragidos é Renan Barros da Silva, 26 anos, apontado pela polícia como um serial killer responsável pela morte de três homens e pela tentativa de assassinato de um quarto, em Araguaína, no norte do Tocantins. À época, o Ministério Público descreveu Renan como uma “pessoa sádica” movida por um “prazer repugnante de matar”. Em 2023, ele foi condenado a 72 anos de prisão por homicídios duplamente qualificados e ocultação de cadáver.
O segundo fugitivo é Gildásio Silva Assunção, 47 anos, condenado quatro vezes — incluindo pena por homicídio — que totalizam 46 anos de prisão. Ele também integrava o PCC e estava custodiado em regime fechado na mesma unidade.
A operação de recaptura segue sem previsão de encerramento.
