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Randolfe defende exploração de petróleo na Margem Equatorial

Em artigo, o líder do governo Lula no Congresso diz que seu posicionamento não é negacionista, mas sim baseado na ciência

Senador Randolfe Rodrigues (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
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247 – O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo Lula no Congresso, defende a posição de que a Petrobras deve ter o direito de explorar petróleo na foz do rio Amazonas, mesmo diante do parecer dos técnicos do Ibama que não recomendam a licença ambiental para essa atividade. Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, ele diz que o debate não é negacionismo, mas sim uma busca pela aplicação da ciência e pela correção de possíveis inconsistências no parecer do Ibama.

Ele destaca que a perfuração de pesquisa na costa marítima do Amapá, a uma distância de 540 km da foz do rio Amazonas, a 175 km da costa, a 2.800 metros de profundidade e a 60 km do limite do mar territorial com a França, é uma operação de curto prazo, com duração de apenas cinco meses. Além disso, estudos aprofundados realizados no processo de licenciamento afirmam que, em caso de acidente com vazamento de petróleo, a mancha não atingiria a costa nem os manguezais. Essa conclusão tem sido elogiada pelo próprio Ibama.

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O senador ressalta ainda que quase cem poços semelhantes já foram perfurados na mesma área, sem incidentes. Portanto, alega que os riscos são mínimos. Além disso, destaca a importância da reunião realizada entre os ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia, juntamente com a Petrobras, em que foi deliberado que o governo brasileiro realizará o estudo de Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), atendendo a uma reivindicação dos ambientalistas e do próprio Ministério do Meio Ambiente.

Com relação à transição energética, Randolfe Rodrigues afirma que, por algum tempo, ainda será necessário utilizar o petróleo para financiar novas matrizes energéticas. Ele estima que a demanda pelo petróleo continuará crescente por algumas décadas até começar a declinar. Nesse sentido, ele acredita que o Brasil, juntamente com a Petrobras, deve liderar a transição energética no mundo e reunir recursos para investir em alternativas sustentáveis.

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A busca pelo desenvolvimento – Por fim, o senador destaca a questão do desenvolvimento regional. O Amapá possui um baixo índice de desenvolvimento, alto desemprego e uma grande quantidade de beneficiários do Bolsa Família. Para Rodrigues, é necessário que o estado tenha alternativas para impulsionar seu desenvolvimento econômico. Ele ressalta que a região contribuiu significativamente para a economia de baixo carbono e a defesa da floresta ao longo do tempo. Portanto, acredita que os habitantes do Amapá têm o direito de mudar sua matriz econômica e enfrentar a realidade social desafiadora.

O posicionamento do senador Randolfe Rodrigues destaca a importância de um debate embasado na ciência e nos estudos técnicos, visando conciliar a preservação ambiental, o desenvolvimento econômico e a transição energética.

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