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Reajuste do Judiciário mostra conflito entre o justo e o possível, diz Marun

O ministro Carlos Marun disse que vê um conflito entre "o justo e o possível", na proposta de aumento dos salários dos ministros do STF;  maioria dos ministros da Corte decidiu enviar ao Congresso proposta de reajuste de 16% nos próprios salários, para 2019; "Pode até existir justiça. O que me preocupa é o possível. É possível isso ser feito nesse momento? Em relação a isso não sei", disse; "Esse é um conflito interessante e importante entre o justo e o possível", completou

Reajuste do Judiciário mostra conflito entre o justo e o possível, diz Marun (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag�ncia Brasil)
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Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse hoje (9) que vê um conflito entre "o justo e o possível", na proposta de aumento dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Ontem (8), a maioria dos ministros decidiu enviar ao Congresso Nacional proposta de reajuste de 16% nos próprios salários, para 2019.

"Pode até existir justiça. O que me preocupa é o possível. É possível isso ser feito nesse momento? Em relação a isso não sei", disse em entrevista a jornalistas após participar de cerimônia o Palácio do Planalto. E completou "Esse é um conflito interessante e importante entre o justo e o possível".

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O salário nos ministros do Supremo atualmente é de R$ 33,7 mil. Caso o reajuste de 16% seja aprovado no Orçamento da União, que será votado pelo Congresso, o salário poderia chegar a R$ 39 mil. O valor provocaria efeito cascata nos salários do funcionalismo já que o subsídio dos ministros é o valor máximo para pagamento de salários no serviço público.

A inclusão do reajuste foi decidida por 7 votos a 4. Votaram a favor do aumento os ministros Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luiz Fux e Alexandre de Moraes. A presidente da Corte, Cármen Lúcia, votou contra o reajuste, assim como os ministros Rosa Weber, Edson Fachin e Celso de Mello.

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