Rebelião em penitenciária do RN deixa ao menos dez mortos

Detentos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, a maior do Rio Grande do Norte, localizada em Natal, promoveram uma rebelião na tarde deste sábado (14); de acordo com o coordenador da administração penitenciária, Zemilton Silva, a rebelião é "de grandes proporções"; pelo menos dez presos teriam morrido; motim começou por volta das 16h30 quando membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) e do Sindicato do Crime emtraram em confronto; motim vem na esteira das rebeliões registradas no Amazonas e Roraima que deixaram quase 100 mortos nos primeiros dias do ano

Rebelião em Alcaçuz (RN)
Rebelião em Alcaçuz (RN) (Foto: Paulo Emílio)


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247 - Os detentos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, a maior do Rio Grande do Norte, localizada em Natal, promoveram uma rebelião na tarde deste sábado (14). De acordo com o coordenador da administração penitenciária, Zemilton Silva, a rebelião é "de grandes proporções". Pelo menos dez presos teriam morrido.

De acordo com a Polícia Militar do Rio Grande do Norte, a rebelião começou por volta das 16h30 quando presos do pavilhão 1 invadiram o pavilhão 5, onde estão presos membros de de uma facção criminosa rival.

O pavilhão 5 é o presídio Rogério Coutinho Madruga, localizado de forma anexa à Alcaçuz, no município de Nísia Floresta. A penitenciária de Alcaçuz tem cerca de 1.150 presos, mas a capacidade é para apenas 620 detentos.

"A ordem já foi dada: retomar o controle de Alcaçuz e evitar rebeliões em outras unidades", afirmou o secretário de Justiã e Cidadania, Wallber Virgolino. Segundo ele, todos os agentes penitenciários que estão de folga foram chamados, além de terem sido acionados os Batalhões de Choque (BPChoque) e de Operações Policiais Especiais (Bope) e o Grupo de Operações Especiais (GOE).

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A última rebelião registrada na penitenciária de Alcaçuz foi registrada em novembro de 2015.

O motim vem na esteira das rebeliões registradas no Amazonas e Roraima que deixaram quase 100 mortos nos primeiros dias do ano. O massacre alavancou a crise do sistema penitenciário e foi alvo de críticas por parte de organismos e instituições internacionais.

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