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Refinaria Abreu e Lima: Uma confusão sem fim?

Por mais que o sindicato que representa os operários lotados na obra tente amenizar as discordâncias entre os trabalhadores e o comando do empreendimento, é notório que o desgaste entre as partes vai muito além do discurso

Refinaria Abreu e Lima: Uma confusão sem fim? (Foto: Petrobrás/Divulgação)

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Leonardo Lucena _PE247 – O acordo celebrado entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada (Sinicon), Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem do Estado de Pernambuco (Sintepav-PE) e as empreiteiras pelo fim da greve no canteiro parece não surtir efeito. Agora, a negociação referente à paralisação dos operários na Refinaria Abreu e Lima foi parar no Congresso Nacional.

Mesmo após o presidente de Sintepav-PE ter dito que os trabalhadores aceitaram o acordo, com reajuste salarial de 10,5% sem desconto salarial, o clima não está totalmente tranquilo. As informações dão conta de que os operários continuam insatisfeitos com as negociações, até porque não teriam sido consultados.

Nesta sexta-feira (17), poderá haver alguma negociação, sendo fruto de uma reunião entre o assessor especial da área sindical da Secretaria Especial da Presidência da República, José Lopez Feijóo, e o Sinicon. Mas ainda, assim, é pouco provável que haja consenso. O encontro contará com representantes da Petrobrás. Por sua vez, o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, não comparecerá.

Os dirigentes do Sintepav-PE e da Força Sindical creditam novamente todo o tumulto a um grupo de supostos “infiltrados” na Refinaria, que se valem da violência a fim de emperrar os trabalhos. Apenas os funcionários da parte administrativa estão em atividade.

Essa é apenas mais um episódio deste problema que se arrasta desde o dia 27 de julho. Vale lembrar que no começo do mês, sete ônibus foram queimados e várias pessoas ficaram feridas. Posteriormente, motoristas de ônibus se recusaram a levar os trabalhadores para a Refinaria, temendo nova onde de violência.

Já quase na metade de agosto, no dia 13, houve distribuição de panfletos entre os funcionários, com a orientação para que os mesmos entrarem na obra, batessem o ponto e, em seguida, saíssem para suas casas.

Fica a pergunta: como o Governo Federal vai proceder em relação ao caso com tantas categorias em greve simultaneamente?

 

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