Reitor da USP condena “atos criminosos” no campus
Em entrevista, o polmico Grandino Rodas critica alunos que fumam maconha na universidade e defende a presena da polcia



247 – De todos os reitores que passaram pela USP nas últimas décadas, nenhum tem sido tão criticado por alunos como João Grandino Rodas, a quem acusam de ser ditatorial. Neste domingo, Rodas falou ao Globo e defendeu a presença da polícia no campus. Eis alguns pontos abordados por ele na entrevista:
Presença da PM
O convênio com a PM foi resposta ao clamor da própria comunidade da USP, em razão do assassinato de um aluno, em maio de 2011. O convênio com a polícia foi aprovado pelo Conselho Gestor do Campus, composto por mais de quarenta pessoas, incluindo representantes dos funcionários e dos alunos. Houve negociação com a PM justamente para permitir que haja na USP uma polícia comunitária, que conheça e respeite as particularidades e que interaja com a Guarda Universitária que sempre existiu no campus, mas não possui nem pode exercer poder de polícia, por disposição constitucional.
Consumo de drogas
O consumo de drogas é ilegal, em todo território nacional. A USP tem desenvolvido programas específicos de assistência e prevenção de álcool, tabaco e outras drogas.
Expulsão de alunos
Tanto os processos administrativos findos quanto os em curso dizem respeito a ilícitos como invasão, vandalismo, depredação de bem público, supressão de documentos, impedimento do direito de ir e vir de professores, alunos e funcionários, entre outros. Essas ações são consideradas criminosas pelo Código Penal Brasileiro. O processo administrativo disciplinar utilizado na USP é idêntico ao usado por todos os órgãos públicos paulistas e brasileiros.
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