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Renato Meirelles: o governo tem um semestre para mostrar a que veio

Apesar da demanda reprimida e do otimismo de empresários e do mercado com a perspectiva do crescimento da economia ao longo deste ano, o nível de consumo da população brasileira deverá demorar para retornar ao patamar de 2010; "Vai demorar para chegarmos ao patamar de consumo de dez anos atrás" disse o presidente e sócio do instituto Locomotiva, Pesquisa e Estratégia, Renato Meirelles;  para ele, "o governo tem um semestre para mostrar a que veio e para fazer efeito no bolso do consumidor"

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247 - Apesar da demanda reprimida e do otimismo de empresários e do mercado com a perspectiva do crescimento da economia ao longo deste ano, o nível de consumo da população brasileira deverá demorar para retornar ao patamar de 2010, quando o consumo das famílias impulsionou fortemente o crescimento de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB). "Independentemente da velocidade da retomada da economia, a da demanda deve ser mais lenta porque o consumidor está mais cauteloso. Vai demorar para chegarmos ao patamar de consumo de dez anos atrás" disse o presidente e sócio do instituto Locomotiva, Pesquisa e Estratégia, Renato Meirelles, em entrevista ao jornal Valor Econômico.

Para Meirelles, "a população não enxerga a queda da inflação como os economistas. Para ela, inflação é sempre um problema. Sempre existe a percepção de que as coisas estão mais caras". "Enquanto a renda não voltar a crescer de forma consistente, não vamos restabelecer a sensação de bem-estar das pessoas. Mais gente empregada e mais gente empreendendo são o que aumentam a sensação de bem-estar", ressaltou.

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Meirelles também destaca que eventuais riscos podem frustrar a perspectiva de crescimento esperada, como "eventuais casos de corrupção no governo, que se elegeu sobre uma plataforma anticorrupção, que poderiam criar um sentimento de frustração. Uma eventual diminuição de benefícios sociais é outro risco. (...) O governo tem um semestre para mostrar a que veio e para fazer efeito no bolso do consumidor", observou.

"Se as expectativas criadas no processo eleitoral não forem realizadas, acho que temos um risco maior do que em 2013. O brasileiro quer a mudança que ele idealizou. Qual o risco de isso acontecer? Não sabemos. Ainda tem muita água para rolar embaixo da ponte", destacou.

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Leia a íntegra da entrevista.

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