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Requião: absolutamente impossível Dilma não voltar

O senador Roberto Requião (PMDB) afirmou, nesta sexta (8), durante o programa "Mariana Godoy Entrevista", na Rede TV, que "é possível" inverter o processo de impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff no Senado; "É absolutamente impossível a Dilma não voltar", cravou; segundo o senador, os colegas que votaram contra continuam firmes, e disse que é "praticamente impossível" que, se Dilma conversar com os seis senadores que ela precisa, eles não mudem o voto; "A Dilma só não volta se ela não quiser. Se ela não quiser conversar, se ela não quiser ceder", justificou

Senador Roberto Requião (PMDB-PR) apresenta substitutivo a projeto de lei (PLS 60/2012) proibindo doações de empresas em dinheiro, ou por meio de publicidade, a candidatos e partidos políticos (Foto: Valter Lima)
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247 - O senador Roberto Requião (PMDB) afirmou, nesta sexta-feira (8), durante o programa "Mariana Godoy Entrevista", na Rede TV, que "é possível" inverter o processo de impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff no Senado. O senador declarou que o crime de responsabilidade "não existe": "Ela foi afastada pois se comunicou mal com os parlamentares. E por que perdeu boa parte do apoio, fora o popular, pois se elegeu com uma proposta de governo desenvolvimentista e acabou na mão da banca e colocou o Joaquim Levy".

O senador também explicou o caso de um suposto jantar que ofereceu em homenagem ao ex-presidente Lula: "Eu fiz dois encontros lá em casa com 30 senadores. Para derrubar o impeachment precisamos de 27. Mas decidimos que devíamos fazer jantares menores pois a conversa fluiria de maneira melhor. Eu fiz um jantar e o Lula estava em Brasília e convidei ele para ele dizer o que pensa de tudo isso. E eu convidei seis senadores, e todos eles foram".

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"É absolutamente impossível a Dilma não voltar", cravou Requião. Segundo o senador, os colegas que votaram contra continuam firmes, e disse que é "praticamente impossível" que, se Dilma conversar com os seis senadores que ela precisa, eles não mudem o voto. "A Dilma só não volta se ela não quiser. Se ela não quiser conversar, se ela não quiser ceder", justificou.

"Eu conheço o Temer há muito anos e ele nunca falou em acabar com direitos do trabalhador. Mas a vaidade o levou a isso", avaliou o senador. Requião aconselhou Dilma a falar que irá controlar o câmbio, que controle a inflação e realize o ajuste fiscal. "Que plano de governo tem meu amigo Temer?", questionou o senador.

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Requião afirmou que caminha no "sentido da visão programática do partido", e que os outros afiliados é que estão saindo do caminho. "Eu acredito na Dilma, ela é uma mulher honesta. Eu tenho legitimidade para fazer a crítica pois desde que eu assumi no Senado e assumi a crítica da Dilma e do Lula. E quem era seus aliados? Esses que hoje fazem oposição. E é uma oposição por vaidade", contou. O senador disse que é a favor das "10 Medidas Contra a Corrupção", mas "com calma". Sobre as investigações do escândalo do Banestado, Requião esclareceu que as investigações pararam pois foi feito "um acordo com o Capital".

"A volta da Dilma é importante para que não se quebre o processo democrático do país", respondeu o senador quando questionado se o caminho a se tomar não seria a convocação de novas eleições.

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Sobre sua citação nas investigações da Lava Jato, Requião afirmou que não tem preocupação: "Foi uma doação da JBS para a gente fazer campanha no Paraná".

O senador disse que "tentou duas vezes ser candidato [à Presidência] no PMDB". "Nessa última eu percebi que me ofereciam apoio, mas que ele queriam retirar a dobrada com o PT e apoiar o Aécio Neves", contou. "Eu quero é ver o Brasil mudar, não tenho pretensão pessoal nenhuma. Meu objetivo, aos 75 anos de vida, é ver o Brasil consertado, impedir que os trabalhadores sejam ferrados, que acabam com a aposentadoria", disse Requião.

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"Eduardo Cunha não é o Diabo, mas é um ajudante dele", encerrou Requião.

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