‘Retrocessos sociais podem causar prejuízos por gerações’
Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirma em entrevista a blogueiros nesta quarta-feira que, com a implementação do programa do PMDB, caso o vice-presidente Michel Temer assuma a presidência, 36 milhões ficarão fora do Bolsa Família, sendo 17 milhões de crianças; "O nível de preconceito, de agressão, contra a população mais pobre no Brasil está perigoso", comentou
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247 - A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou nesta quarta-feira 4, em entrevista coletiva concedida a blogueiros, que, com a implementação do programa do PMDB, caso o vice-presidente Michel Temer assuma a presidência, 36 milhões de pessoas ficarão fora do Bolsa Família, sendo 17 milhões de crianças.
"Reduzir o Bolsa Família para os 5% mais pobres significaria tirar do programa 36 milhões de pessoas, 17 milhões de crianças", disse. Segundo a ministra, "a maioria das pessoas não sabe direito o que está acontecendo, o risco que corre com um corte no Bolsa Família".
A ministra divulgou diversos números positivos do programa do governo federal, como o de que houve redução de 40% na desigualdade escolar. "Em 2002 terminavam o fundamental na idade certa 32% dos alunos. Em 2012, saltamos para 58%", disse a titular do MDS.
"Em um momento de crise, a gente tem que investir na população. Tem que parar de pensar proteção social como um problema e pensar como solução", afirmou. "O Bolsa Família é o Prouni das crianças. É a bolsa pra que as famílias mantenham as crianças na escola e o acompanhamento médico", disse.
"O nível de preconceito, de agressão, contra a população mais pobre no Brasil está perigoso", comentou Tereza Campello. Para ela, "a vida dos brasileiros está em jogo. Um corte no Bolsa Família traria consequência para milhões de pessoas e a economia do país".
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