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Brasil

Reverendo da vacina e da propina pode ter se encontrado com Bolsonaro

O reverendo Amilton Gomes de Paula, que intermediou a venda de vacinas ao governo Bolsonaro no escândalo da Davati, teria se encontrado com Jair Bolsonaro. É o que indicam mensagens encontradas no celular do cabo da PM Luiz Paulo Dominghetti, responsável por denunciar um esquema de propina para a compra de imunizantes

Reverendo Amilton Gomes de Paula, o cabo da PM Luiz Paulo Dominghetti e o Palácio do Planalto (Foto: Reprodução/Facebook | Reuters | Edilson Rodrigues/Agência Senado)
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247 - Três pessoas ligadas ao reverendo Amilton Gomes de Paula, que teria intermediado a venda de vacinas ao governo federal, disseram ao policial militar Luiz Paulo Dominghetti que o religioso teve um encontro com Jair Bolsonaro em 15 de março. Um auxiliar de Amilton disse ao cabo da PM: "O reverendo nesse momento está com o 01". O militar é o negociador de 400 milhões de doses da AstraZeneca e o reverendo participava do esquema.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, a informação sobre o encontro está nas mensagens encontradas no celular de Dominghetti, apreendido pela CPI da Covid, e reveladas nesta terça-feira pelo "Jornal Nacional". 

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A troca de mensagens sugere que Amilton era a conexão do grupo representado por Dominghetti e o Palácio do Planalto.

Em outra mensagem, Amilton afirmou a Dominghetti: "Ontem falei com quem manda! Tudo certo! Estão fazendo uma corrida compliance da informação da grande quantidade de vacinas!".

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O reverendo não soube responder depois de ser questionado pela TV Globo sobre quem ele se referia. "Bom, conversei com quem manda... A gente pode ter assim várias ideias de que quem manda, né?", disse ele ao JN. "Quem manda tem que ver, né? (...) Fico atendendo vocês e, assim, fico sem uma resposta".

Autoridades do Judiciário e senadores da CPI da Covid investigam denúncias de superfaturamento na compra de vacinas pelo governo Jair Bolsonaro. No dia 1 de julho, o cabo da PM disse à Comissão Parlamentar de Inquérito confirmou que esteve no Ministério da Saúde em três ocasiões para a negociação de importação de vacinas. 

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O militar informou que, durante os encontros, conversou com o ex-secretário executivo da pasta Elcio Franco, o responsável pela aquisição de vacinas. "Proposta de propina, a primeira proposta era menor do mercado com preço de 3,50 (dólares) por dose", afirmou.

O valor de US$ 3,50 era o valor da dose na primeira tratativa sem propina, que, segundo ele, só viria com um US$ 1 dólar por dose a pedido de Roberto Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde.

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