Ricardo Miranda: medo do fascismo pode derrotar Bolsonaro
"O país, que já viveu chacinas, como Carandiru, Candelária, Vigário Geral, Corumbiara, Taquaril, Eldorado de Carajás, o país dos grupos de extermínio, das milícias, da polícia que mais mata, tem a chance final, em algumas semanas, de não tornar sua violência institucional e política de governo", avalia o jornalista Ricardo Miranda, sobre a candidatura de Jair Bolsonaro
Por Ricardo Miranda, em seu blog - Os sinais estão em toda parte. Suástica tatuada com canivete na pele de uma jovem gaúcha, a placa de Marielle destruída – com a presença de um candidato ao governo do Rio, Heil Witzel, que apoia o Coiso -, o capoeirista Moa do Katendê morto a facadas após declarar voto no PT, o estudante curitibano agredido por um grupo em frente à reitoria da Universidade Federal do Paraná por usar um boné do MST, e muitos, muitos, casos, ao seu redor, ao nosso redor, não noticiados pela mídia que tenta forjar imparcialidade que nunca teve diante de candidatos tão desiguais. Em Pernambuco, uma jornalista foi agredida e ameaçada de estupro por dois homens depois de votar e disse que um deles vestia camisa do candidato do PSL.
Só neste ano, segundo levantamento da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), foram registrados 137 de alguma agressão casos a jornalistas que cobrem a campanha.
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O país, que já viveu chacinas, como Carandiru, Candelária, Vigário Geral, Corumbiara, Taquaril, Eldorado de Carajás, o país dos grupos de extermínio, das milícias, da polícia que mais mata, tem a chance final, em algumas semanas, de não tornar sua violência institucional e política de governo.
Leia o texto na íntegra no blog Gilberto Pão Doce.
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