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Roberto Alvim, demitido do governo por apologia ao nazismo, se diz arrependido: "um engano terrível"

Um ano após ser demitido do cargo de secretário especial da cultura por defender que o Brasil precisa de uma nova arte "heroica e nacional", como defendia Joseph Goebbels, Alvim quer evitar que "toda a minha existência fique reduzida a esse episódio degradante"

Roberto Alvim durante discurso onde fez apologia ao nazismo (Foto: Reprodução Twitter/RFI)
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247 - O ex-secretário especial da cultura, Roberto Alvim, demitido em janeiro do ano passado por ter feito apologia ao nazismo durante um discurso oficial, se diz arrependido das declarações. 

Em nota enviada à coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Alvim afirma que não vai "culpar nenhuma pessoa pelo que ocorreu" e diz que "esse maldito discurso" foi seu "maior erro, sem nenhuma dúvida". Ele classifica o episódio como um "engano terrível".

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"Reitero que ignorava a origem nefasta da frase, e que se soubesse, jamais a teria pronunciado. A frase em si não tinha nenhuma conotação nazista, por isso não percebi nada de errado. De qualquer forma, mesmo ignorando, ter deixado aquilo passar no meu discurso foi um engano terrível - que, repito, quase me custou a vida", acrescenta o texto.

Alvim também diz que "agora é chegada a hora de seguir em frente. Estou vivo e não posso deixar que toda a minha existência fique reduzida a esse episódio degradante". 

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No discurso em questão, ele fez referência a falas do ex-ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels.  "A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada", disse ele.

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