Rui Pimenta: esquerda precisa centrar forças na luta por ‘Lula Livre’
O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, destaca a importância de a esquerda ter unidade um foco nítido, em sua análise política feita semanalmente na TV 247; "O Primeiro de Maio, Dia do Trabalhador, precisa ser em Curitiba, com caravanas mobilizando no Brasil inteiro. A Central dos Única dos Trabalhadores deveria chamar uma greve geral pela liberdade de Lula, além da formação de comitês populares de mobilização", defende; "A liberdade do ex-presidente não cairá no colo do povo, será preciso muita luta para tirá-lo da prisão", avalia; confira a análise completa
TV 247 - O presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, destacou nesta semana a importância da unidade da esquerda na mobilização pela liberdade do ex-presidente Lula. A análise foi feita durante seu programa semanal na TV 247. Para ele, o cenário das eleições presidenciais será bastante conturbado.
"Não será um processo democrático onde candidatos poderão disputar normalmente, será no figurino que os golpistas estabelecerão. Lula é o candidato oficial do Partido dos Trabalhadores e a imprensa já o rifou da disputa. Temos que ter em mente que o golpe não será dissolvido facilmente, exigirá muita luta", alerta.
Mãos sujas imperialistas
Rui denuncia a mão do imperialismo promovendo golpes em todo o planeta. "Na Venezuela, por exemplo, já preparam um golpe de Estado com intervenção internacional. Poderá ser o primeiro conflito armado na América Latina desde a guerra do Chaco, de 1932", recorda.
Em relação ao cárcere de Lula, detido arbitrariamente na Polícia Federal de Curitiba desde o dia 7 de abril, o presidente do PCO destaca que não será fácil conquistar a liberdade. "Não posso afirmar com certeza, mas considero muito difícil que o Supremo Tribunal Federal dê algum aval positivo ao Lula. A liberdade do ex-presidente não cairá no colo do povo, será preciso muita luta para tirá-lo da prisão", considera.
Nesta semana completam-se dois anos que o pedido de impeachment contra a presidente eleita e deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, foi aprovado na Câmara dos Deputados.
Naquele momento, para ele, o PT poderia ter tido uma postura mais assertiva em relação ao golpe. "A reação foi fraquíssima porque o PT não estava preparado para o golpe. Se eu dissesse há três anos que Dilma seria impeachmada e Lula preso, as pessoas me chamariam de louco", relata.
Esquerda unificada para enfrentar o golpe
Rui salienta a importância das ações em conjunto no campo da esquerda para desmontar o Estado de exceção que destrói o País. "É necessário que exista um objetivo claro e nítido, criando um movimento unificado, com exigências em comum. A bandeira "Liberdade para Lula" é a convocação que tem mais relevância neste momento", observa.
"O Primeiro de Maio, Dia do Trabalhador, precisa ser em Curitiba, com caravanas mobilizando no Brasil inteiro. A Central dos Única dos Trabalhadores (CUT) deveria chamar uma greve geral pela liberdade de Lula, além da formação de comitês populares de mobilização", orienta.
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