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Sakamoto: Bolsonaro terá a árdua tarefa de convencer eleitoras de que não é machista

"Bolsonaro tem repetido, exaustivamente, que seus adversários querem colocar nele a pecha de ser contra direitos das mulheres, dos negros, da população LGBTT. Mas terá que se esforçar um pouco mais se quiser parecer convincente. Pois, até o final das eleições, ele continuará tentando convencer as eleitoras de que não é misógino", diz o jornalista

Sakamoto: Bolsonaro terá a árdua tarefa de convencer eleitoras de que não é machista (Foto: Dir.: Valter Campanato - ABR)
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247 - "Assim que a propaganda eleitoral no rádio e TV começar, a campanha de Geraldo Alckmin – que disputa diretamente com o capitão da reserva do Exército uma vaga no segundo turno devido à proximidade do eleitorado – deve inundar os eleitores com peças para desconstruir Bolsonaro", escreve o jornalista Leonardo Sakamoto. "O tucano conta com um latifúndio de coligações envolvendo partidos da centro-direita e direita e, por isso, colherá 44% do tempo de exposição. Um dos focos dos spots inseridos na programação para mostrar quem é o adversário promete ser casos em que o candidato foi acusado de machismo".

Sakamoto afirma ser "difícil prever o que acontecerá com a parcela de eleitoras de Bolsonaro que ainda está disposta a mudar de voto e, principalmente, com as indecisas caso sejam bombardeadas com a imagem de um candidato que diz que a diferença salarial de homens e mulheres na mesma função é uma não-questão eleitoral". "Ou se ouvirem o áudio em que diz que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) 'não merecia' ser estuprada por que ele a considera 'muito feia'. Por conta disso, aliás, Bolsonaro tornou-se réu no Supremo Tribunal Federal em ações penais. Ou ainda se for reproduzido o que ele disse, em um evento, em abril do ano passado: 'Eu tenho cinco filhos. Foram quatro homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher'".

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"Bolsonaro tem repetido, exaustivamente, que seus adversários querem colocar nele a pecha de ser contra direitos das mulheres, dos negros, da população LGBTT. Mas terá que se esforçar um pouco mais se quiser parecer convincente. Pois, até o final das eleições, ele continuará tentando convencer as eleitoras de que não é misógino. E seus adversários, lembrando do contrário. Todos nós, homens, educamos a nós mesmos, desde cedo, para sermos violentos com os outros gêneros. A grande questão é como atuamos para reverter isso ao longo da vida", acrescenta.

Leia a íntegra no Blog do Sakamoto

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