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Sakamoto: Brasil não foi às ruas defender a reforma, apenas os bolsonaristas

Jornalista Leonardo Sakamoto observa que ao contrário da defesa e do discurso oficial do Planalto de que os manifestantes que foram às ruas neste domingo (27) assim o fizeram porque o "Brasil inteiro quer a Reforma da Previdência", mas, segundo ele, "vale ressaltar que o perfil da maioria dos manifestantes nas avenidas Paulista ou Atlântica não era de moradores da periferia ou de áreas pobres"

Sakamoto: Brasil não foi às ruas defender a reforma, apenas os bolsonaristas (Foto: Reprodução/TV Globo)
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247 - O jornalista Leonardo Sakamoto observa que ao contrário da defesa e do discurso oficial do Planalto de que os manifestantes que foram às ruas neste domingo (27) assim o fizeram porque o "Brasil inteiro quer a Reforma da Previdência" , "vale ressaltar que o perfil da maioria dos manifestantes nas avenidas Paulista ou Atlântica não era de moradores da periferia ou de áreas pobres".

"Então é equivocado dizer que o Brasil saiu às ruas pela Reforma da Previdência. É possível dizer que apoiadores de Bolsonaro fizeram isso. O que seria um tanto quanto redundante afirmar, uma vez que essa pauta é do próprio Bolsonaro", ressalta.

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Para ele, a "imensa maioria do povão não foi à rua", também "não foi às ruas nos atos a favor e contra o impeachment anos atrás, porque estava ocupado demais pensando um jeito de sobreviver no dia seguinte em um país com 13,4 milhões de desempregados".

"O país, inclusive, rechaça vários pontos da reforma quando é melhor informado sobre eles. Pesquisa Datafolha, de abril deste ano, mostra que 51% da população é contra a Reforma da Previdência e 41%, a favor. Mas quando questionada especificamente, a diferença alarga", avalia.
Sakamoto observa que a questão central do discurso oficial "é tentar insinuar que os participantes dessas manifestações representam a opinião

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do povo brasileiro ou do povão e, por isso, o Congresso Nacional deve dar ouvidos a eles e apressar o projeto sem a devida análise e debate, é o fim da picada".

"Se o governo, alguns parlamentares, empresários e analistas acham que as ruas precisam ser ouvidas nesse tema, dou uma sugestão para resolver qualquer dúvida: o Congresso Nacional deve prever, desde já, um referendo para consultar a população sobre os principais pontos que vierem a ser aprovados na Reforma da Previdência", completa.

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Leia a íntegra no Blog do Sakamoto.

 

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