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“São pilantras”, diz Kim Kataguiri sobre o PSDB

O repórter da revista Piauí, Bruno Abbud, teve acesso durante dois meses a conversas de Whatsapp entre líderes do MBL e executivos de instituições como Banco Safra, XP Investimentos e Merril Lynch; principal assunto do grupo foi o PSDB e o racha dentro do partido; MBL apoia a candidatura de João Doria para presidência em 2018 e está interessado nas jovens lideranças tucanas: "A ideia é deixar todo esse povo podre afundando com o PSDB e trazer a galera mais jovem e liberal pro MBL", escreveu Kim Kataguiri; "Com os do PSDB temos preconceito, conceito e pós-conceito. São pilantras", acrescentou Kataguri

O repórter da revista Piauí, Bruno Abbud, teve acesso durante dois meses a conversas de Whatsapp entre líderes do MBL e executivos de instituições como Banco Safra, XP Investimentos e Merril Lynch; principal assunto do grupo foi o PSDB e o racha dentro do partido; MBL apoia a candidatura de João Doria para presidência em 2018 e está interessado nas jovens lideranças tucanas: "A ideia é deixar todo esse povo podre afundando com o PSDB e trazer a galera mais jovem e liberal pro MBL", escreveu Kim Kataguiri; "Com os do PSDB temos preconceito, conceito e pós-conceito. São pilantras", acrescentou Kataguri (Foto: Charles Nisz)
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Do Nocaute - O repórter da revista Piauí, Bruno Abbud, teve acesso durante dois meses a conversas de Whatsapp entre líderes do MBL (Movimento Brasil Livre) e executivos de instituições como Banco Safra, XP Investimentos e Merril Lynch. O principal assunto do grupo foi o PSDB e o racha dentro do partido.

Nas mensagens, membros da cúpula grupo de direita, Kim Kataguiri, os irmãos Renan e Alexandre Santos, o vereador do DEM Fernando Holiday, o youtuber Arthur do Val, e o funkeiro Pedro D'Eyrot, discutem estratégias políticas e de financiamento.

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O MBL apoia a candidatura de João Doria para presidência em 2018 e está interessado nas jovens lideranças tucanas: "A ideia é deixar todo esse povo podre afundando com o PSDB e trazer a galera mais jovem e liberal pro MBL", escreveu Kim Kataguiri. Alexandre Santos disse que o movimento não está "se juntando ao PSDB. Muito menos ao Aécio, Beto Richa e Alckmin". Kataguiri continuou: "Com os do PSDB temos preconceito, conceito e pós-conceito. São pilantras."

Os alvos principais no partido, segundo a reportagem, são os senadores Aécio Neves e José Serra, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

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Serra foi criticado ao se alinhar com o senador petista Lindbergh Farias pela suspensão das discussões sobre a nova taxa de juros do BNDES, que seria aprovada dias depois. Renan Santos comentou: "E ontem o Serra, por exemplo, que é dessa ala de esquerda, tava com o Lindbergh Farias indo contra o TLP, imagina? Vagabundo."

Sobre Aécio, ao ser flagrado pedindo R$ 2 milhões a Joesley Batista, um participante escreveu: "E o Aecio... dispensa comentários... Que termine o mandato e seja encarcerado na sequência..." Renan Santos respondeu: "Tb acho. Só não vamos alterar a configuração atual das forças políticas nem fornecer uma narrativa que favoreça o ressurgimento da esquerda enquanto isso. Essa é a tônica do que defendemos."

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Alckmin é citado quando um membro comenta a notícia de que Aldo Rebelo seria o vice do governador de São Paulo em uma eventual disputa pela Presidência da República. Alexandre escreveu: "Aldo Rabelo é fim de linha. O bom é isso sepulta de vez o xuxu." Renan respondeu: "Po. vamos torcer."

Jair Bolsonaro é chamado de "tosco", "ignorante", "sem noção", "inadmissível". Luciano Huck, dizem as mensagens, poderia "diluir o voto da direita", enfraquecendo Doria. "Ele é piada", disse Renan Santos. Quinze minutos depois, completou: "Huck é lixo. Politicamente correto, desarmamentista, ambientalista de boutique, intervencionista."

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Renan depois anuncia a estratégia política do MBL: "Com ou sem psdb. A aliança q pode lhe eleger está no pmdb dem evangélicos agro e mbl. Nosso trabalho será o de unir essa turma num projeto comum. Espero, de coração, q a tese q a gente defende (aliança entre setores modernos da economia + agro + evangelicos) seja aplicada. É a melhor forma de termos um pacto politico de centro-direita, q dialoga com o campo e com a classe C."

As mensagens também falam de contribuições ao MBL. Um dos integrantes do grupo de Whatsapp diz que mandou R$ 15 mil e que doará mais. Segundo a reportagem, em duas semanas foram arrecadados mais de R$ 50 mil. Além das contribuições esporádicas, os integrantes descreveram uma receita fixa mensal que, no período das conversas, só cresceu.

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Sobre Temer, a reportagem diz que o MBL tem uma relação "utilitarista" com o presidente: "não o defende abertamente, mas se utiliza do poder de pressão para aprovar a agenda política, cultural e econômica do movimento", como a reforma da Previdência.

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