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“Se não for para revogar o desmonte, não faz sentido ganhar as eleições”, diz Bohn Gass

O líder do PT na Câmara, em entrevista à TV 247, criticou o desmonte dos serviços públicos promovido pelo governo Bolsonaro. Para o deputado, um eventual governo Lula deveria reverter o quadro com urgência. “Revogação vai ter que ser uma palavra de ordem agora, mas precisa do ambiente social com força, porque o Parlamento precisa de uma pressão externa”. Assista

(Foto: Leonardo Lucena)
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247 - O deputado federal Bohn Gass (PT-RS), líder do PT na Câmara, em entrevista à TV 247, condenou o desmonte dos serviços públicos promovidos pelo governo Bolsonaro. Ele defende que a política de “não valorização” do Brasil seja revertida em um eventual governo Lula.

“Se não for para revogarmos, não faz sentido ganharmos o governo. Tem que revogar. E, aliás, o tema da revogação acontece de várias formas. Têm revogações hoje no mundo das privatizações em vários países, do saneamento, das comunicações, na área da energia. Energia ninguém vende. Nos Estados Unidos, é o Exército que controla, porque é estratégico para o país. O Lula sempre fala da política do vira-lata. É isso que ela é. É não valorizar o Brasil”, disse. 

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Segundo o deputado, é necessário um debate com diversos setores da sociedade para criar “pressão externa” sobre o Congresso. “Vários países do mundo que fizeram privatizações, eles mudaram. Por isso que defendo que a gente tem que ter um programa, isso é importante. A eleição do Lula deve ter uma consistência programática numa frente de esquerda, ancorada não só em partidos de esquerda, entidades sociais. Vai ter bom diálogo com a intelectualidade, com os artistas, com o mundo da cultura, setores nacionalistas no Exército. Aí é a sociedade. Precisamos fazer esse debate social, porque não faz nenhum sentido nós termos a volta do presidente da República e não termos mais BNDES, Banco Central, Caixa Econômica Federal, que também estão querendo entregar, Banco do Brasil, Eletrobras e todas vinculadas, a Petrobras, as refinarias para poder fazer política pública, porque são através desses órgãos que você faz uma política pública. Então, vamos ter que, sim, fazer o debate, temos que revogar. Revogação vai ter que ser uma palavra de ordem agora, mas precisa do ambiente social com força, porque o Parlamento precisa de uma pressão externa, e o Parlamento está num outro padrão, não subserviente a essa lógica imposta hoje”.

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