"Se teve algum beneficiado foi Jair Bolsonaro", diz defesa de Bivar sobre indiciamento da PF

247 - A defesa do presidente nacional do PSL, o deputado federal Luciano Bivar, e das candidatas que foram acusadas de terem atuado como laranjas da legenda em Pernambuco, se manifestou sobre o indiciamento feito pela Polícia Federal nesta sexta-feira (29).

O advogado Ademar Rigueira disse que o inquérito é frágil e se baseia em presunções e sem provas que sustentem que Bivar foi beneficiado de forma irregular pelos recursos do fundo partidário.

"Se teve algum beneficiado foi o presidente Jair Bolsonaro. O material impresso com esse recurso tinha a imagem dele e não de Bivar", disse o advogado em entrevista ao Congresso em Foco.

Ademar reafirmou que não há nenhum elemento que comprove o desvio de recursos do fundo partidário destinados ao partido no estado, nem nenhum indício que ligue Bivar ao suposto esquema de candidaturas laranjas.

"Não tem nada provado nos autos. Ocorreu busca e apreensão, mas não tem nenhum elemento, porque o material gráfico foi produzido. O inquérito é muito frágil", disse ele, afirmando que a acusaão é feita exclusivamente com base no depoimento de Bebbiano, que diz que liberou o dinheiro para Pernambuco a pedido de Bivar.

"Mas não tem nenhum elemento que prove que o dinheiro beneficiou Bivar. Eles partiram da presunção de que o dinheiro veio para beneficiar Bivar, mas não dizem como isso foi feito", alegou Rigueira.