Seguranças da Vale são acusados de atacarem acampamento de sem terras
Seguranças da empresa Vale estão sendo acusados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado do Pará (Fetraf-PA) de terem atacado, com balas de borracha, spray de pimenta e bombas de efeito moral, um acampamento de reforma agrária da Fazenda Lagoa, sudeste do Pará
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Seguranças da empresa Vale estão sendo acusados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado do Pará (Fetraf-PA) de terem atacado, com balas de borracha, spray de pimenta e bombas de efeito moral, um acampamento de reforma agrária da Fazenda Lagoa, em Parauapebas, sudeste do Pará, no início da noite do último domingo (21). A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo.
Em nota enviada ao jornal, a empresa afirma que os seguranças foram acionados para evitar a ligação clandestina de energia em áreas de propriedade da empresa onde fica a ocupação e que reagiram a um disparo de arma de fogo que teria partido dos acampados, agindo em legítima defesa.
A Fetraf nega que os acampados estivessem armados e tenham disparado contra os seguranças.
Segundo a reportagem, durante o conflito, 21 pessoas ficaram feridas, entre homens, mulheres, idosos e crianças. Pelo menos 12 delas precisaram ser removidas a uma unidade de saúde, contou a coordenadora geral da Fetraf-PA, Viviane Oliveira, que registrou boletim de ocorrência contra a empresa.
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