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Brasil

Sem marca de governo, Bolsonaro diz que programas sociais, "em grande parte", não resgatam os pobres

Sem conseguir uma marca social para o seu governo, Jair Bolsonaro criticou os programas sociais que, segundo ele, “em grande parte”, não resgatam os pobres . “Projetos sociais são bem-vindos, mas o que liberta um homem ou um mulher é o conhecimento, e devemos investir nisso", completou

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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Rodrigo Viga Gaier, Reuters - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, durante inauguração de escola cívico-militar no Rio de Janeiro, que programas sociais, “em grande parte”, não resgatam os pobres e defendeu que a única forma de resgatá-los é dar a eles conhecimento.

“Geralmente quem entra nessas escolas (cívico-militares) são os filhos dos mais pobres. E é uma maneira de nós mostrarmos que queremos realmente resgatar o pobre —não apenas através de projetos sociais, que em grande parte, não resgatam— é dando-lhes o devido conhecimento”, disse o presidente na cerimônia.

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Bolsonaro criticou a posição do Brasil em rankings internacionais de educação e afirmou que é necessário melhorar o ensino no país, apontando as escolas cívico-militares como um caminho para atingir esse objetivo.

“Os projetos sociais são bem-vindos, mas o que liberta um homem ou um mulher é o conhecimento, e devemos investir nisso. O Brasil estava na contramão da educação, isso se comprova com as provas do Pisa, onde somos sempre penúltimo, antepenúltimo ou último entre 70 países”, disse o presidente.

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“O que nós queremos na educação é que, no fim da linha, esse jovem —com 20, 21, 22 anos ou 25 anos— seja formado um profissional, um bom profissional, um bom patrão ou um bom liberal, e não apenas, como acontece em parte no Brasil, apenas um militante político”, afirmou.

Do lado de fora da escola, um homem não identificado chegou a criticar o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), que também estava presente na cerimônia. Através do sistema de um equipamento de som, o manifestante chamou o prefeito de “Judas” e disse que a praia é do povo.

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As palavras foram uma referência à polêmica criada nesta semana quando o governo municipal cogitou a possibilidade de criar demarcações na areia da praia para autorizar a volta do banho de sol sem que houvesse aglomerações, para evitar a disseminação do coronavírus.

O mesmo manifestante, que estaria em uma casa vizinha à escola, elogiou Bolsonaro, mas ressaltou que ali perto havia um lixão. Logo em seguida, a banda da Guarda Municipal começou a tocar para abafar o ato do manifestante.

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O presidente permanece no Rio de Janeiro até sábado e terá mais três eventos fechados à imprensa. Nos últimos dias ele tem intensificado suas viagens pelo país. Nesta semana já esteve, além do Rio de Janeiro, em São Paulo e no Pará.

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