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Brasil

Sem responder sobre dinheiro de Queiroz para Michelle, Bolsonaro cobra da Globo explicação sobre dinheiro de Messer

Jair Bolsonaro partiu para o ataque à família Marinho na manhã desta segunda-feira, depois de ter atacado um jornalista de O Globo no domingo. Sem responder sobre dinheiro de Queiroz para Michelle, agora Bolsonaro cobra da Globo explicação sobre dinheiro de Messer

Jair Bolsonaro, irmãos Marinho e Daniel Gullino (Foto: Reuters | Reprodução)
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247 - Depois de atacar o jornalista Daniel Gullino de O Globo, neste domingo, ameaçando agredi-lo fisicamente e sem responder sobre depósitos de Fabrício Queiroz na conta de Michelle, Jair Bolsonaro atacou a família Marinho, proprietária do jornal, na manhã desta segunda-feira (24). Num tweet, às 6h45, ele escreveu: “Há pelo menos 10 anos o sistema Globo me persegue e nada conseguiram provar contra mim. Agora aguardo explicações da família Marinho sobre a delação do ‘doleiro dos doleiros’, onde valores superiores a R$ 1 bilhão teriam sido repassados a eles”.O tweet é claramente uma resposta de Bolsonaro ao fato de o jornalista do jornal O Globo ter lhe perguntado sobre os depósitos de Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle, num montante de R$ 89 mil. À indagação, Bolsonaro agrediu: “Vontade que tenho é encher sua boca de porrada”. E chamou o repórter de “safado”. Em, seu texto, Bolsonaro refere-se à delação premiada de Dario Messer, conhecido como o "doleiros dos doleiros", que relatou ao Ministério Público Federal do Rio ter feito entregas regulares de dólares em espécie para a família Marinho, dona da Rede Globo. 

Veja o tweet:

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Saiba mais sobre o caso Messer-Marinho:

247 - No acordo de delação premiada homologado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, Dario Messer, conhecido como o "doleiros dos doleiros" contou ao Ministério Público Federal do Rio que fez entregas regulares de dólares em espécie para a família Marinho, dona da Rede Globo. De acordo com reportagem da revista Veja, publicada nesta sexta-feira (14), Messer disse aos procuradores que a entrega dos pacotes de dinheiro acontecia dentro da sede da Rede Globo, no Jardim Botânico. "Messer diz que um funcionário de sua equipe entregava de duas a três vezes por mês quantias que oscilavam entre 50 000 e 300 000 dólares", diz a revista. 

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Ao MPF-RJ, o doleiro não apresentou provas das acusações. Ele disse que as operações com a família Marinho se iniciaram nos 1990 e eram feitos por intermédio de Celso Barizon, supostamente gerente da conta da família no banco Safra de Nova York. 

Pelo acordo de delação premiada, Dario Messer se comprometeu a devolver aos cofres públicos cerca de R$ 1 bilhão. Ele ficará ainda com R$ 3 milhões e um apartamento no Leblon, no Rio de Janeiro. 

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De acordo com o delator, a pessoa que recebia o dinheiro na Globo era um funcionário identificado por ele como José Aleixo. "O doleiro sustenta em depoimento que os destinatários do dinheiro seriam os irmãos Roberto Irineu (Presidente do Conselho de Administração do Grupo Globo) e João Roberto Marinho (vice-presidente do Grupo Globo)", diz a Veja. 

Em nota à revista, a Rede Globo negou que Roberto Irineu e João Roberto Marinho nunca tiveram contas não declaradas às autoridades brasileiras no exterior e nunca realizaram operações de câmbio não declaradas às autoridades. 

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Saiba mais sobre a agressão do domingo:

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo ter vontade de encher a boca de um repórter de porrada, após ser questionado sobre supostos depósitos feitos na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pelo ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz.

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“Vontade de encher tua boca com uma porrada, tá”, afirmou o presidente, após pergunta feita por jornalista do jornal O Globo, de acordo com áudio divulgado pelo jornal.

A declaração foi dada durante visita feita por Bolsonaro à Catedral de Brasília.

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No início deste mês, a revista Crusoé divulgou que Queiroz, que é ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), depositou 72 mil reais em cheques na conta da primeira-dama entre 2011 e 2018, período em que é suspeito de operar um esquema de “rachadinha” no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

A informação sobre os depósitos foi confirmada pelos jornais O Globo, O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo, de acordo com as publicações.

Além dos valores depositados por Queiroz, a mulher do ex-assessor parlamentar também fez repasses, no valor total de 17 mil reais, à Michelle Bolsonaro, em 2011, de acordo com a Folha. 

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