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Brasil

Servidores do Ministério da Saúde vacinam garimpeiros contra Covid em troca de ouro

Lideranças relatam que desvios ocorreram nas regiões Humuxi e Uxiu. Em oficio enviado ao MPF e Sesai, indígenas pedem providências

Área de garimpo ilegal na Terra Indígena Munduruku, no Pará (Foto: Vinícius Mendonça/Ibama)
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247 - A Hutukura Associação Yanomami afirma que há suspeita de que servidores da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), órgão do Ministério da Saúde, tenham vacinado garimpeiros contra Covid-19 e em troca recebem ouro extraído ilegalmente. O documento, divulgado nesta terça-feira (13), é assinado pelo vice-presidente da associação, Dário Kopenawa, e indica ao menos dois responsáveis pelo esquema. A reportagem é do portal G1. 

No ofício, enviado no último dia 8 ao Ministério Público Federal (MPF) e à Sesai, Kopenawa afirma que uma técnica em enfermagem, que atuava no pólo base Humuxi, estava trocando as vacinas com os invasores da terra indígena, além de desviar gasolina e um gerador de energia do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei-Y) para os garimpeiros também em troca de ouro.

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Segundo a reportagem, a suspeita iniciou em janeiro, logo após as vacinas começarem a ser aplicadas em Roraima. Segundo o documento, autoridades em Boa Vista foram alertadas sobre o caso para que tomassem providências.

“Essas informações são verdadeiras, passadas pelas lideranças desses locais. Nessas regiões é bem comum a troca de materiais por ouro, como remédios, e infelizmente, às vezes esses profissionais acabam se deixando levar”, afirmou Kopenawa.

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