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Singer: Lava Jato foi responsável pelo impeachment de Dilma

Em artigo publicado neste sábado (31), o cientista político André Singer afirma que o impeachment da presidente Dilma Rousseff se efetivou em decorrência dos desdobramentos da Operação Lava Jato; para ele, foi decisiva para o impeachment "a combinação entre três fatos produzidos pela Operação Lava Jato e o quadro de emergência comunicacional criado ao redor deles: a prisão de João Santana (23/2), a delação de Delcídio do Amaral (3/3) e a condução coercitiva de Lula (4/3)"

Em artigo publicado neste sábado (31), o cientista político André Singer afirma que o impeachment da presidente Dilma Rousseff se efetivou em decorrência dos desdobramentos da Operação Lava Jato; para ele, foi decisiva para o impeachment "a combinação entre três fatos produzidos pela Operação Lava Jato e o quadro de emergência comunicacional criado ao redor deles: a prisão de João Santana (23/2), a delação de Delcídio do Amaral (3/3) e a condução coercitiva de Lula (4/3)" (Foto: Valter Lima)
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247 - Em artigo publicado neste sábado (31), o cientista político André Singer afirma que o impeachment da presidente Dilma Rousseff se efetivou em decorrência dos desdobramentos da Operação Lava Jato. Para Singer, foi decisiva para o impeachment "a combinação entre três fatos produzidos pela Operação Lava Jato e o quadro de emergência comunicacional criado ao redor deles: a prisão de João Santana (23/2), a delação de Delcídio do Amaral (3/3) e a condução coercitiva de Lula (4/3)".

"O grosso das operações golpistas ocorreu no primeiro semestre. Na prática, a situação se resolveu entre 23 de fevereiro, quando foi preso o marqueteiro João Santana, e 17 de abril, a data verdadeiramente decisiva, em que o plenário da Câmara aprovou, por 367 a 137, a continuidade do julgamento contra Rousseff. Os acontecimentos posteriores constituíram apenas epílogo até o fatídico 31 de agosto em que ela caiu", diz.

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"Se ajustarmos ainda mais os instrumentos de observação, veremos que o processo se concentrou nos 20 dias que mediaram a detenção do já citado propagandista das campanhas do PT e a manifestação pró-impeachment do domingo 13 de março. Tal como a Marcha com Deus pela Liberdade, em 19 de março de 1964, sacramentou a queda de João Goulart, a multidão (500 mil pessoas, segundo o Datafolha ) reunida, novamente em São Paulo, após meio século, determinou o fim do ciclo lulista. A manchete da Folha, em duas linhas e toda em caixa alta, feita para registrar evento maior, deixava clara a importância do acontecido: "Ato anti-Dilma é o maior da história"", completa.

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