'Só o Brasil tirou 22 milhões da pobreza, mais ninguém'
Um dos mais respeitados intelectuais da atualidade, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, considera que o Brasil é um "milagre inacabado" em relação a redução das desigualdades; "Vocês estão no caminho certo e eu espero de todo o meu coração que vocês cheguem lá. Eu apenas direi que os representantes de 66 governos do mundo vieram para o Rio de Janeiro para se consultarem, para aprenderem sobre a experiência de retirar 22 milhões de pessoas da pobreza. Ninguém mais repetiu esse milagre, só o Brasil. Desejo que continuem isso, mas também agora algumas deficiências estão vindo à tona", disse



Revista Fórum - Para o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, de 89 anos, um dos mais respeitados intelectuais da atualidade, o Brasil é um "milagre inacabado". Em entrevista a Alberto Dines, no programa Observatório da Imprensa, da TV Brasil, o pensador afirmou que o país está no caminho certo em relação ao combate às desigualdades, mas que, neste momento, alguns problemas estão aparecendo.
"Vocês estão no caminho certo e eu espero de todo o meu coração que vocês cheguem lá. Eu apenas direi que os representantes de 66 governos do mundo vieram para o Rio de Janeiro para se consultarem, para aprenderem sobre a experiência de retirar 22 milhões de pessoas da pobreza. Ninguém mais repetiu esse milagre, só o Brasil. Desejo que continuem isso, mas também agora algumas deficiências estão vindo à tona", disse.
Bauman esteve em setembro no Brasil para participar de alguns eventos. Entre seus 35 livros publicados por aqui, um dos mais conhecidos é Amor líquido, em que analisa as relações nos tempos modernos. Na avaliação do polonês, elas se tornaram mais flexíveis, o que faz com que as pessoas não saibam mais como manter laços de longa duração, e muitas vezes acabem se relacionando apenas no ambiente virtual.
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