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Exército compra sistema de espionagem e não esclarece os motivos

Ferramenta, cuja compra foi realizada sem licitação, é capaz de extrair dados de sistemas em nuvens e de registros públicos armazenados em redes sociais

(Foto: ABR | Divulgação)
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247 - O Comando de Defesa Cibernética do Exército (ComDCiber) adquiriu uma ferramenta que permite a espionagem de aparelhos celulares por meio da extração de dados de sistemas em nuvens e de registros públicos armazenados em redes sociais como Twitter, Facebook e Instagram. 

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a compra da ferramenta, feita com dispensa de licitação, foi autorizada pelo então comandante do Exército e atual ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. 

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A reportagem destaca que apesar da ferramenta ser utilizada pelas Polícias Civis e Federal, além do Instituto Nacional de Criminalística e Ministério Público como forma de acessar dados a partir de autorizações judiciais,”os documentos da contratação feita para a unidade do Exército não especificam quais aparelhos celulares passariam a ser acessados nem qual é o embasamento jurídico para esse tipo de acesso a dados privados”. 

O ComDCiber é chefiado pelo general Heber Garcia Portella, que foi designado pelo Ministério da Defesa – ainda na gestão do general da reserva Walter Braga Netto– para integrar a comissão de transparência das eleições junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Portella é um dos militares alinhados ao discurso bolsonarista que questiona a higidez do sistema eleitoral e a segurança das urnas eletrônicas. Braga Netto será o vice na chapa pela reeleição de Jair Bolsonaro.

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Ainda segundo a reportagem, a solução de espionagem escolhida pelo Exército foi a Cellebrite UFED,  que tem a empresa TechBiz Forense Digital como a única fornecedora da ferramenta no Brasil.O contrato da empresa, orçado em R$ 528 mil, foi firmado em 28 de dezembro de 2021 e é válido até 27 de dezembro de 2024.

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