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Sociólogo defende chapa Lula-Alckmin contra o obscurantismo e o fascismo

Para reconstruir o país, defende Benedito Mariano, deve-se firmar um 'pacto pela democracia, que deve incluir a esquerda e a centro-direita não fascista'

Benedito Mariano e Alckmin com Lula (Foto: Prefeitura de Diadema | Ricardo Stuckert)

247 - O sociólogo Benedito Mariano, em artigo publicado no Estado de S. Paulo nesta terça-feira (18), sai em defesa da aliança entre o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) em uma chapa pelo Palácio do Planalto. 

Segundo Mariano, "nunca tivemos um governo federal tão obscurantista e fascista" e a eleição deste ano "será uma das eleições mais difíceis das últimas décadas". "O que está em jogo não são apenas as diferenças ideológicas e partidárias. É a reconstrução do país".

Tal reconstrução, diz o sociólogo, precisa agregar diferentes setores políticos. "A reconstrução do que foi destruído passa necessariamente pela construção de um pacto em defesa da democracia, que, para se viabilizar, deve incluir a esquerda, amplos setores do campo democrático e, também, a centro-direita não fascista, de forma que possamos estabelecer novas formas de convivência e uma base de apoio no Congresso Nacional e na sociedade brasileira".

É nesta conjuntura que, de acordo com Mariano, "a chapa Lula presidente e Alckmin vice-presidente preenche este cenário de reconstrução e fortalecimento da democracia".

"Ou a esquerda e o campo democrático tem a capacidade de dialogar e pactuar programaticamente com a centro-direita, ou continuaremos sendo refém do fisiologismo que marca grande parte das relações políticas no Brasil", concluiu.

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