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Stedile: “Não podemos nos acovardar diante de um governo corrupto”

Líder do MST, que ocupou nesta terça-feira, 25, fazendas do ministro Blairo Maggi, do coronel Lima, tido como operador de Michel Temer, e de Ricardo Teixeira, ligado à Globo, João Pedro Stedile defende firmeza do movimento nas ocupações e defende a realização de eleições diretas; "Esse governo é uma vergonha, isso aí é um acinte, é para provocar qualquer cidadão. E nós do MST com toda a nossa tradição de luta, de 30 anos de estrada, não podemos nos acovardar diante de um governo corrupto, golpista, com data de validade já vencida", diz Stedile em vídeo

Líder do MST, que ocupou nesta terça-feira, 25, fazendas do ministro Blairo Maggi, do coronel Lima, tido como operador de Michel Temer, e de Ricardo Teixeira, ligado à Globo, João Pedro Stedile defende firmeza do movimento nas ocupações e defende a realização de eleições diretas; "Esse governo é uma vergonha, isso aí é um acinte, é para provocar qualquer cidadão. E nós do MST com toda a nossa tradição de luta, de 30 anos de estrada, não podemos nos acovardar diante de um governo corrupto, golpista, com data de validade já vencida", diz Stedile em vídeo (Foto: Aquiles Lins)
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Jornal do Brasil - O economista gaúcho João Pedro Stedile, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), destacou em vídeo que o governo de Michel Temer é "uma vergonha", que as medidas adotadas por ele são "um acinte", e convocou militantes de todo o país para uma jornada nacional em denúncia contra o governo, a Globo, o agronegócio e as fazendas compradas por acusados de corrupção.

"Vocês sabem, em cada estado do nosso Brasil, tem os políticos que têm duas, três, até 62 fazendas, como esse [presidente do Senado] Eunício de Oliveira tem só no Estado de Goiás. É contra essa situação que nós temos que nos insurgir", alerta.

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Milhares de trabalhadores rurais ocupam nesta terça-feira (25), em todo país, fazendas ligadas a processos de corrupção ou a acusados de corrupção, para exigir a destinação das terras para assentamento de famílias. O MST também coloca a saída do governo atual e a convocação de eleições diretas como condição para a retomada da Reforma Agrária.

Desde a manhã desta terça, estão ocupadas as fazendas do ministro Blairo Maggi, no Mato Grosso, do presidente Michel Temer (em nome de Coronel Lima), em Duartina-SP, e do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, em Barra Mansa, no Sul Fluminense. Outras ocupações ocorrem nas regiões Sul e Nordeste.

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"Está todo mundo assistindo essa tragédia do governo golpista que tomou de assalto o poder político e quer acabar com a reforma agrária. Fecharam MDA [Ministério do Desenvolvimento Agrário], transformaram Incra num balcão de negócios do Partido Solidariedade, não há mais nenhuma política pública e ainda vieram com duas mudanças na lei, a primeira, quer privatizar os lotes e forçar nossa turma a vender uma terra conquistada com suor, lágrimas e muito sangue, e agora querem vender as terras dos próprios fazendeiros pro capital estrangeiro", complementa Stédile no vídeo.

"Esse governo é uma vergonha, isso aí é um acinte, é para provocar qualquer cidadão. E nós do MST com toda a nossa tradição de luta, de 30 anos de estrada, não podemos nos acovardar diante de um governo corrupto, golpista, com data de validade já vencida. Por isso, a direção nacional do MST convoca todos os militantes para no dia 25 de julho, em homenagem ao Dia do Trabalhador Rural, fazermos uma grande jornada nacional e chacoalharmos esse país, denunciarmos esse governo, denunciarmos a Globo, denunciarmos o agronegócio, denunciarmos as fazendas que esses políticos corruptos compraram", completou.

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