STF dá 60 dias para PF investigar relação entre Odebrecht e Collor
O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux concedeu mais 60 dias de prazo para a Polícia Federal concluir as investigações sobre suposto repasse de R$ 800 mil da Odebrecht Ambiental ao senador Fernando Collor (PTC-AL), em 2010; executivos da empresa de saneamento delataram o parlamentar e afirmaram pagar os valores em troca de apoio à privatização dos esgotos de Alagoas; "Na sequência, tendo em vista que o procurador-geral da República manifestou-se favoravelmente ao pedido de dilação do prazo para conclusão das diligências, encaminhem-se os autos à Policia Federal, pelo prazo de 60 dias", disse Fux, em sua decisão
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux concedeu mais 60 dias de prazo para a Polícia Federal concluir as investigações sobre suposto repasse de R$ 800 mil da Odebrecht Ambiental ao senador Fernando Collor (PTC-AL), em 2010. Executivos da empresa de saneamento delataram o parlamentar e afirmaram pagar os valores em troca de apoio à privatização dos esgotos de Alagoas.
"Na sequência, tendo em vista que o procurador-geral da República manifestou-se favoravelmente ao pedido de dilação do prazo para conclusão das diligências, encaminhem-se os autos à Policia Federal, pelo prazo de 60 dias", disse Fux, em sua decisão.
O executivo Fernando Reis havia dito que "o investimento era chamado Sistema Adutor do Agreste, que tinha como objeto o abastecimento de água aos municípios de Arapiraca, Coité do Nóia, Igaci e Craíbas dos Nunes e a Mineração Vale Verde. Chegamos a participar de um processo público de Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) e apresentamos estudo de viabilidade em setembro de 2009".
"Em duas ou três visitas à Maceió, percebi que havia no estado uma enorme oportunidade para investimentos privados no setor de saneamento, que tem os piores índices de cobertura do Brasil, chegando até a estudar a privatização da Companhia Estadual Casal", disse.
O senador se pronunciou sobre a delação da Odebrecht no dia 12 de abril, quando seu teor foi revelado. "Nego, de forma veemente, haver recebido da Odebrecht qualquer vantagem indevida não contabilizada na campanha eleitoral de 2010".
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