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STF: Dilma deve indicar ministro após ‘mensalão’

A fim de evitar qualquer influência no julgamento da Ação Penal 470, presidente sinaliza que só dará um nome para integrar a mais alta corte do País depois da aposentadoria do presidente, Carlos Ayres Britto, em novembro; Planalto criou comissão para analisar currículos de candidatos

STF: Dilma deve indicar ministro após ‘mensalão’ (Foto: Edição/247)

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247 – Disposta a não influenciar o resultado da Ação Penal 470, em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), a presidente Dilma Rousseff só deve indicar um novo ministro para integrar a corte depois da aposentadoria do presidente do STF, Carlos Ayres Britto, que ocorre em novembro. A informação é do Blog do Camarotti, hospedado no Portal G1.

A expectativa era de que a presidente indicasse algum nome já com a liberação da vaga de Cezar Peluso, que se aponsentou compulsoriamente no início de setembro, ao completar 70 anos. A saída de Peluso deixou a equipe com dez ministros e, portanto, com a possibilidade de empate no resultado final do julgamento.

Com três vagas disponíveis nos próximos meses, o Planalto chegou a criar uma comissão para a análise de currículos de ministros. Integram o grupo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams – que chegou a ser cotado para integrar a corte –, e assessores da Casa Civil.

Com os novos nomes, a presidente já terá indicado, em seu governo, cinco dos 11 ministros do Supremo. Os ministros Luiz Fux e Rosa Weber entraram por sugestão de Dilma. O primeiro é apadrinhado do ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, e a segunda é avaliada como uma indicação mais a "cara da presidente". É esperado o nome de mais uma ministra mulher para ao menos uma das três vagas.

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