STF reforça segurança por risco de ataques de 'lobos solitários' e radicais bolsonaristas no 7 de setembro
Efetivo será 70% maior que o registrado no ano passado e os agentes estarão munidos de armas não letais a armas longas para evitar possíveis ataques à Corte e seus ministros
247 - O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o reforço da segurança no entorno da Corte em função do risco de ataques por parte dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e militantes de extrema direita nesta quarta-feira, 7 de setembro, temendo inclusive a possibilidade de atos violentos cometidos por “lobos solitários”. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o efetivo “estará de prontidão para conter os desgarrados com o que chamam de uso ‘seletivo e proporcional da força’”.
Apesar do número de agentes envolvidos na operação não ter sido detalhado, a Corte ressalta que o contingente empregado será 70% maior que o registrado no ano passado.
"Para lidar com um possível cenário de conflito, o STF, além dos agentes da polícia judiciária, deve contar com ao menos 47 vigilantes armados e outros 98 desarmados que integram a equipe de segurança terceirizada. A Corte escalou 100% do efetivo privado para trabalhar no plantão do próximo dia 7 de setembro", ressalta o periódico.
Os agentes estarão equipados com diferentes tipos de armamentos, que vão desde armas não letais, como tasers (armas que disparam choques elétricos), a armas longas, como submetralhadoras. Assim como em 2021, a possibilidade de ataques contra os ministros da Corte é o pior cenário considerado pela segurança do STF, e um plano de resgate foi montado caso as manifestações em Brasília resultem em violência.
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O esquema de segurança da Suprema Corte contará com o apoio de outros quatro tribunais do Distrito Federal, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que disponibilizaram agentes das respectivas Polícias Judiciais para reforçar a estrutura que será empregada pelo STF. Uma barreira antidrone também foi montada para evitar ataques aéreos.
Já o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), classificado pela equipe da Secretaria de Segurança Pública como parte de um “perímetro secundário”, terá um esquema de segurança relativamente menor que o do STF.
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