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Brasil

Supervisor do Mais Médicos alerta: teremos uma catástrofe sanitária

O supervisor do programa e médico de Família e Comunidade Thiago Henrique Silva concedeu entrevista à TV 247 para falar sobre o rombo na atenção básica na saúde que a saída dos médicos cubanos irá causar no Brasil; "Temos 1.500 municípios que dependem do atendimento dos médicos cubanos, sendo que, mesmo com a presença desses profissionais, há um déficit de dois mil profissionais", aponta; assista

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TV 247 - Na última semana, o Brasil viu milhares de médicos cubanos saírem de seus postos de trabalho, rumo à sua pátria natal, após o governo da ilha rechaçar as alterações que Jair Bolsonaro pretende realizar no programa Mais Médicos. Para falar sobre o  rombo na atenção primária que a saída dos profissionais irá causar, o supervisor do programa e médico de família, Thiago Henrique Silva, concedeu entrevista à TV 247 alertando que, com a falta de médicos nos rincões do Brasil ou em regiões periféricas, "uma catástrofe sanitária poderá ocorrer no País".

Silva alerta que o fim do programa promoverá uma catástrofe sanitária no Brasil. "Temos 1.500 municípios que dependem do atendimento dos médicos cubanos, sendo que, mesmo com a presença desses profissionais, há um déficit de dois mil profissionais", aponta.

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No recorte indígena, o impacto será ainda maior. 301 dos 372 médicos retornaram à Cuba. Silva afirma que "nos distritos habitados por índios, o atendimento dos médicos cubanos é praticamente exclusivo" expondo que "nessas regiões, é quase impossível fixar médicos brasileiros".

O médico problematiza: "Com a redução dos profissionais, diversos indicadores serão afetados. A atenção primária deve ser responsável por resolver até 80% dos problemas de saúde, se o profissional é retirado, os índices de mortalidade irão aumentar".

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A polêmica dos salários 

Um dos argumentos utilizados  por Bolsonaro para esvaziar o programa é "de que parte dos salários dos médicos cubanos eram destinados para sustentar a ditadura cubana". 

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Silva esclarece que o governo cubano não coage nenhum médico a participar do programa e "que eles aceitam por vontade própria aos editais que são abertos para exercer a profissão em outros países". 

Ele informa que muito dos serviços que os médicos cubanos prestam não são remunerados, como no caso da ajuda humanitária no Haiti e em regiões da Africa. "Enquanto Cuba envia médicos para o mundo, EUA envia armas", lamenta. 

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"O salário que um médico cubano recebe, através do programa de exportação dos profissionais para outros países, sustenta os direitos sociais de todos na ilha. Os valores lá são outros, ninguém morre de fome em Cuba", aponta.

O supervisor considera diz que Cuba é muito íntegra no recorte da saúde pública. "Mesmo sabendo que o País irá perder bilhões com a saída dos médicos cubanos do Brasil, o País não aceitou o discurso de Bolsonaro", conclui. 

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