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Temer apoia Bolsonaro e FHC quer que ele seja ‘árbitro’

Os ex-presidentes Michel Temer e Fernando Henrique Cardoso deram entrevista juntos à Rádio Bandnews FM na tarde desta segunda e manifestaram apoio a Bolsonaro; Temer foi direto: "Tem que dar crédito"; FHC foi fiel ao seu estilo professoral e defendeu que Bolsonaro seja um "árbitro" nas disputas governamentais; os dois passaram o programa a dar "conselhos amigos" a Bolsonaro; tanto Temer como FHC deixaram o governo com alguns dos piores índices de aprovação da história, apesar de serem incensados pela mídia conservadora

Temer apoia Bolsonaro e FHC quer que ele seja ‘árbitro’ (Foto: Esq.: César Itiberê - PR)
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247 - Os ex-presidentes Michel Temer e Fernando Henrique Cardoso deram entrevista juntos à Rádio Bandnews FM e manifestaram apoio ao governo Bolsonaro. Temer foi direto: "Tem que dar crédito". Fernando Henrique foi fiel ao seu estilo professoral, defendeu que Bolsonaro seja um "árbitro" nas disputas governamentais como se fosse um consultor do atual presidente. 

"Se começarmos com mensagens pessimistas, estamos atrapalhando não é o governo, é o Brasil", disse Temer. acrescentou. O tucano pregou que o chefe de Estado fuja do "olho do furacão" de crises que envolvem o Executivo federal e evite manifestar preferências por alas diferentes do governo, quando há disputas entre ministros. "Você torce no seu coração. Você tem de se conter", aconselhou, simpático.

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Ambos trataram o governo Bolsonaro como se fosse uma administração normal em tempos de funcionamento pleno das instituições e usaram o programa para dar "conselhos amigos" a Bolsonaro. Tanto Temer como FHC deixaram o governo com alguns dos piores índices de aprovação da história, apesar de serem incensados pela mídia conservadora.

Questionado sobre o tema da autocrítica, Temer respondeu que é um fenômeno democrático. "A meu modo de ver, quando você recua de uma posição, não significa falta de autoridade, significa autoridade democrática. Você toma outro caminho sem prejudicar os interesses do País". 

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Já Fernando Henrique enfatizou que "só gente segura (de si) volta atrás. Gente insegura não faz". Ele também defendeu que nem todo recuo seja encarado como uma derrota para o governo. "Nem sempre é erro, às vezes você tomou a decisão por outras razões, e acho razoável que a pessoa reveja e volte atrás."

FHC disse ainda que, para tomar decisões, procurava opiniões fora do núcleo de governo para sentir a recepção dos temas presidenciais entre a população. "Eu procurava conversar com o motorista, com o garçom", disse. "O presidente não pode se deixar levar pela opinião dos mais próximos, especialmente os que querem agradar."

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