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Brasil

Temer desembarca na China para tentar vender o Brasil

Se antes o Brasil mantinha uma relação soberana com a China, no âmbito dos BRICs, desta vez o país chega ao gigante asiático como uma nação arruinada, liderada por um governo rejeitado por mais de 90% da população e disposta a fazer qualquer negócio por um punhado de dólares

Presidente Michel Temer 13/07/2017 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Se antes o Brasil mantinha uma relação soberana com a China, no âmbito dos BRICs, desta vez o país chega ao gigante asiático como uma nação arruinada, liderada por um governo rejeitado por mais de 90% da população e disposta a fazer qualquer negócio por um punhado de dólares.
 
Abaixo, reportagem da Agência Brasil:
 
Ana Cristina Campos – Enviada especial da Agência Brasil*

O presidente Michel Temer desembarcou na manhã desta quinta-feira (31) por volta das 9h50 (22h50 de quarta-feira no horário de Brasília) em Pequim onde terá reuniões com o presidente Xi Jinping e investidores chineses, antes de participar da 9ª Cúpula do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), entre 3 e 5 de setembro na cidade chinesa de Xiamen.

Temer vai apresentar às autoridades e empresários chineses o pacote de concessões e privatizações de aeroportos, portos, rodovias e linhas de transmissão lançado na semana passada pelo governo, que inclui a venda de parte da Eletrobras.

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Nesta quinta-feira, Temer terá reuniões com os presidentes das gigantes do setor elétrico State Grid Corporation of China e China Three Gorges Corporation, da empresa de telecomunicações Huawei e do grupo empresarial HNA.

Visita de Estado

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Na visita de Estado desta sexta-feira (1º), além do presidente Xi, Temer terá encontros com o primeiro-ministro Li Keqiang e com o presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Yu Zhengsheng.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, a visita ocorre a convite do presidente Xi Jinping e reflete o compromisso dos países com o aprofundamento de sua parceria estratégica. “Na ocasião, deverão ser debatidas medidas, entre outras, para a diversificação do comércio bilateral e a realização de novos investimentos chineses no Brasil, bem como ações de cooperação cultural e consular”, informa, por meio de nota, o Itamaraty.

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No sábado (2), Temer participará em Pequim de seminário sobre oportunidades de investimentos, quando apresentará a empresários chineses a agenda de reformas e os projetos de concessões e privatizações do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

A China é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009. Em 2016, o intercâmbio bilateral alcançou US$ 58,5 bilhões, sendo que as exportações do Brasil para a China totalizaram US$ 35,13 bilhões com um superávit brasileiro de US$ 11,76 bilhões. Este ano, o país asiático comprou 25% de tudo o que foi exportado pelo Brasil. No ano passado, a China foi o terceiro maior investidor no Brasil atrás de Estados Unidos e Suíça com investimentos em setores estratégicos como infraestrutura e energia.

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*A repórter viajou a convite do Centro de Imprensa China-América Latina e Caribe


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