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Tenente da PM é condenado por duas mortes em SP

Mauro da Costa Ribas Jnior ter de cumprir 32 anos de priso pelo assassinato do metalrgico Edson Edney da Silva, de 27 anos, e do segurana Emerson Heida, de 28 anos; um papel queimado foi uma das principais provas contra o crime

Tenente da PM é condenado por duas mortes em SP (Foto: REPRODUÇÃO)
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O tenente da Polícia Militar Mauro da Costa Ribas Júnior foi condenado, nesta madrugada, em julgamento que teve início às 14h30 de quarta-feira, 16, no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, a 32 anos de prisão, em regime fechado, por duplo assassinato. As vítimas foram o metalúrgico Edson Edney da Silva, de 27 anos, e o segurança Emerson Heida, de 28 anos, mortos em setembro do ano passado, na zona sul da capital paulista. Pela qualificação de ocultação de cadáver, Ribas foi condenado também a mais 1 ano e 2 meses de reclusão, além de multa.

Já os outros três réus, os soldados Christiano Hideki Kamikoga, Wagner Ribeiro Avelino e Rafael Joinhas dos Santos que, a exemplo de Ribas, estavam presos desde novembro de 2010, foram absolvidos. A Polícia Civil iniciou as investigações após denúncia feita pelo Ministério Público. As vítimas desapareceram em 10 de setembro. Emerson Heida e Edson desapareceram numa sexta-feira na zona sul de São Paulo. Eles haviam sido vistos pela última vez ao serem abordados por policiais militares no bairro da Cidade Dutra.

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No fim da tarde daquele dia, o vigilante Emerson decidiu dar uma carona para o irmão, Anderson, de 26 anos, que estava atrasado para o trabalho. Morador do Jardim das Fontes, em Engenheiro Marsilac, extremo sul da capital paulista, Emerson convidou Edson para ir junto.

O trio saiu no Kadett vermelho 1994 da sogra de Emerson. Como não era habilitado, o vigilante não costumava sair do bairro, segundo parentes. Mas, para ajudar o irmão, recém-contratado na Volkswagen de São Bernardo, ele arriscou ir mais longe. No início da noite, Emerson deixou o irmão no ponto de ônibus do Largo do Rio Bonito, no bairro do Socorro, e pegou o retorno para voltar para casa. Anderson disse na ocasião que havia entrado no ônibus e, de dentro do coletivo, viu Emerson e Edson parados no cruzamento das Avenidas Robert Kennedy e Professor Papini. Ambos estavam fora do Kadett, com as mãos para trás e conversando com PMs.

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Anderson seguiu para o trabalho e, no caminho, ligou para a mulher de Emerson, Aline Christina Valentim, de 25 anos, para checar se ele havia chegado em casa. A resposta foi não. Edson morava no mesmo bairro que Emerson e trabalhava em uma metalúrgica na zona sul. Ele era pai, na época, de uma menina de 3 anos, Nicole. O corpo de Emerson foi encontrado em um matagal na Estrada da Ponte Seca, em Parelheiros, bairro vizinho a Engenheiro Marsilac.

Uma das principais provas contra o crime foi um papel queimado com referência ao 50.º Batalhão da Polícia Militar, encontrado em 14 de setembro, mesma data em que o Kadett ocupado pelos dois amigos foi localizado carbonizado.

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