Terceirização ‘não é carta branca’ para setor público, diz presidente da Anamatra
Segundo o presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Guilherme Feliciano, a terceirização para todos os tipos de serviços não pode ser aplicada na administração pública direta; ele destacou que a decisão do STF sobre o tema liberou a terceirização de atividades fim nas empresas privadas; "Essa decisão do STF não significa carta branca para terceirização da administração pública"
Rede Brasil Atual - Entidades representativas dos trabalhadores e juízes do trabalho criticaram o Decreto 9.507, que estende a contratação de terceirizados a todos os setores do serviço público federal. Em entrevista ao repórter Cosmo Silva, da Rádio Brasil Atual, o presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Guilherme Feliciano, destacou que a medida é questionável, já que o entendimento da entidade é que a terceirização não pode ser aplicada na administração pública direta.
Segundo Feliciano, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema, em agosto, liberou a terceirização de atividades fim no âmbito das empresas privadas. "Essa decisão do STF não significa carta branca para terceirização da administração pública", afirma Feliciano.
A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que havia lançado nota logo após a publicação do decreto, voltou a alertar sobre a possibilidade do encerramento dos concursos públicos federais e acrescentou que os movimentos feitos por Temer vão na direção de promover o desmonte completo dos serviços públicos.
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