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Tereza Cruvinel: Lula deveria aceitar a prisão domiciliar

A jornalista Tereza Cruvinel avalia que "o novo pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula, que a Segunda Turma do STF julga hoje, tem remotas chances de acolhimento por conta da tese em que se ampara: a de que o ex-juiz Sérgio Moro agiu com parcialidade e motivação política, agora evidenciadas pelo fato de integrar a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro"; para ela, "as chances de acolhimento são, portanto, escassas, e por isso mesmo ressurgiu nas últimas horas a conversa sobre prisão domiciliar

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247 - A jornalista Tereza Cruvinel avalia que "o novo pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula, que a Segunda Turma do STF julga hoje, tem remotas chances de acolhimento por conta da tese em que se ampara: a de que o ex-juiz Sérgio Moro agiu com parcialidade e motivação política, agora evidenciadas pelo fato de integrar a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro". "Não tendo concedido a liberdade ao ex-presidente em circunstâncias mais favoráveis, noves fora o tuíte ameaçador do comandante do Exército na véspera da votação do último pedido, o STF que temos hoje não afrontará agora o poderoso futuro ministro de Bolsonaro", diz em sua coluna no Jornal do Brasil.

Para ela, contudo, "há uma vaga esperança na concessão da prisão domiciliar, com a qual Lula precisa ainda concordar. Em junho, quando o ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence, ainda integrando o corpo de defesa, fez gestões que caminhavam bem no sentido da concessão de prisão domiciliar, suas articulações foram interrompidas por uma contraordem emanada de Lula: ele não autorizava o pedido, não aceitaria concessão", ressalta. 

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Ainda segundo ela, porém, "as chances de acolhimento são, portanto, escassas, e por isso mesmo ressurgiu nas últimas horas a conversa sobre prisão domiciliar. Amigos e familiares, segundo notícias publicadas ontem, estariam pressionando Lula a rever a decisão de junho, contrária à apresentação de um pedido de progressão para este regime penal. Para tais interlocutores, Lula precisa aceitar agora o benefício (na verdade precisa buscá-lo) porque as circunstâncias estão cada vez mais adversas para o PT e para ele mesmo, que corre o risco de sofrer novas condenações e mofar na cadeia", observa. 

"Se Lula for convencido, no curso da sessão, a defesa pedirá que, em caso de recusa do habeas corpus, seja-lhe concedida a prisão domiciliar. Aí veremos o que decide a Segunda Turma", destaca.

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Leia a íntegra no Jornal do Brasil. 

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