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Tijolaço: Barroso não é um juiz, é um tirano

"Está claro, para quem não quiser ser cego, que não há um julgamento, com ponderação, análise, prudência. As cartas, marcadas, estão lançadas", avalia o jornalista Fernando Brito sobre o voto do ministro Luis Roberto Barroso que negou a candidatura de Lula; "É, agora, dizer ao povo: não há justiça para quem quiser dissentir do coro das elites. Já não temos uma eleição, temos uma tirania a ser derrubada, se tivermos força, pelo voto do povo, que se quer castrar"

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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Assisti, pacientemente, a leitura do diktat – aquilo não é um voto – de Luiz Roberto Barroso.

Foi além de tudo o que de pior se pudesse esperar.

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Mistificou vergonhosamente, dizendo que o efeito suspensivo do artigo 26-A da Lei da Ficha Limpa, dizendo que só haveria suspensão da inelegilibilidade se esta houvesse sido decretada  por tribunal superior (STJ ou STF) quando o texto legal diz, claramente que se pode “suspender a inelegibilidade sempre que existir plausibilidade da pretensão recursal” e não decisão em recurso.

Numa palavra, torceu a lei.

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Tergiversou da maneira mais constrangedora sobre a decisão do Comitê dos Direitos Humanos da ONU: “deve ser considerada, mas eu não a considero de cabo a rabo”.

Aliás, reduziu a decisão a um “palpite” de uns “rapazes  desinformados”.

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Mas o ponto mais baixo de sua peroração foi quando decretou o “afastamento do artigo 16-A da lei eleitoral, que mantém os direitos do candidato enquanto o registro estiver sub-júdice.

Está sub-júdice, no entendimento de Barroso, aquilo que ele ainda não decidiu.

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É óbvio que tudo que está em discussão judicial – e cabe recurso da decisão do TSE ao STJ e ao STF – está sub-júdice.

Neste caso, ainda pior, isso seja a negativa do que está expresso em lei e a negativa a tudo o que a Justiça Eleitoral praticou até hoje.

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Barroso pretendeu cassar o duplo grau de jurisdição, que é outro princípio ao qual o Brasil aderiu, desta vez a Convenção Americana de Direitos Humanos que dispõe (artigo 8°, 2, h)  que “durante o processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade ao direito de recorrer da sentença para juiz ou tribunal superior.

Derivou daí para a chantagem expressa: enquanto o PT e aliados não aceitarem sua decisão e substituírem Lula como candidato, estarão fora do horário eleitoral.

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Está claro, para quem não quiser ser cego, que não há um julgamento, com ponderação, análise, prudência.

As cartas, marcadas, estão lançadas.

É, agora, dizer ao povo: não há justiça para quem quiser dissentir do coro das elites.

Já não temos uma eleição, temos uma tirania a ser derrubada, se tivermos força, pelo voto do povo, que se quer castrar.

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