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Tijolaço: não há passado, nem futuro na reforma de Bolsonaro

"Com a eliminação do recolhimento de FGTS e da multa por demissão para a contratação de trabalhadores já aposentados, os mais jovens passarão a ter uma escolha trágica: ou aceitam o que virá de redução de direitos com a tal 'carteira verde amarela' ou serão preteridos em muitos postos de trabalho onde não for requerido vigor físico", diz o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço

Tijolaço: não há passado, nem futuro na reforma de Bolsonaro (Foto: Adriano Machado - Reuters)
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Anaïs Fernandes e Talita Fernandes, na Folha, chamam a atenção para o fato de que a proposta de reforma previdenciária do governo Bolsonaro não ser cruel apenas com os mais velhos, que já estão no mercado de trabalho.

É que, com a eliminação do recolhimento de FGTS e da multa por demissão para a contratação de trabalhadores já aposentados, os mais jovens passarão a ter uma escolha trágica: ou aceitam o que virá de redução de direitos com a tal “carteira verde amarela” ou serão preteridos em muitos postos de trabalho onde não for requerido vigor físico.

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Afinal, contratar um aposentado significa, com isso, um economia de 11,2% ao empregador, isso se não acabar caindo a obrigação de recolhimento de INSS sobre sua folha, o que é provável, desde que o Supremo vedou o recálculo de benefício da chamada “desaposentação”.

Reparem, não será sequer uma possibilidade de que o trabalhador de mais idade enfrentar o desemprego que o impeça de alcançar o tempo de contribuição.

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É, simplesmente, a criação de um empregado mais barato para determinadas funções (caixas de supermercados e outros comércios, por exemplo).

Quem quiser competir com essa “vantagem” terá de abrir mão de direitos pela aceitação da tal “carteira verde amarela).

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Terá, não. Todos teremos, porque com um novo regime de relações de trabalho “mais barato” será escolher entre aderir ou ficar na rua.

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