TV 247 logo
      HOME > Brasil

      Tijolaço: Villas-Boas faz bem em cozinhar general provocador

      "O general Mourão vai ser punido, mas sem espalhafato, porque é  exatamente isso que ele pretendia ao fazer a gravação que gerou toda esta polêmica", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço

      "O general Mourão vai ser punido, mas sem espalhafato, porque é  exatamente isso que ele pretendia ao fazer a gravação que gerou toda esta polêmica", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço (Foto: Leonardo Attuch)
      Leonardo Attuch avatar
      Conteúdo postado por:

      Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

      Ontem escrevi aqui, ao comentar o ato de provocação do General  Antonio Hamilton Mourão que, àquele momento, o Comando do Exército julgava se “ele deve ser ignorado ou receber nova punição, necessária do ponto-de-vista disciplinar, mas que tem o inconveniente de  torná-lo líder do “movimento dos sem juízo”.

      O general Mourão vai ser punido, mas sem espalhafato, porque é  exatamente isso que ele pretendia ao fazer a gravação que gerou toda esta polêmica.

      Mourão falou na sexta-feira,  15, dia seguinte ao da 314ª reunião do Alto Comando do Exército, onde o ponto mais polêmico foram os cortes orçamentários impostos aos militares.

      Recordem-se que foi o dia em que se tornou pública a suspensão das atividades das tropas enviadas ao Rio para colaborar na segurança pública, por falta de recursos financeiros.

      No mesmo dia, o comandante da Arma, General Eduardo Villas-Boas divulgou mensagem afirmando que um dos temas da reunião foi “a questão das restrições orçamentárias que já chegaram ao limite do razoável”.

      Há um clima evidente de descontentamento e até inconformismo com a situação de penúria em que Arma está lançada.

      Mourão, secretário de Economia e Finanças do Alto Comando, percebe isso perfeitamente e “se candidata” a mártir.

      Já não é de hoje.

      Mourão sabe que não chega “por antiguidade” a comandante do Exército (é aspirante de 75, a mais antiga turma de oficiais ainda na ativa, à beira da reforma), Nem pela política (onde Sérgio Etchegoyen nada de braçada), muito menos  por indicação pessoal de Villas-Bôas.

      Mourão não é candidato a Castelo Branco, é candidato a Costa e Silva.

      Vai amar quanto mais o fizerem de “monstro”, é tudo o que deseja.

      O ministro Jungmann, como é natural dado o seu nível de inteligência, parece que não entendeu isso.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: