Trabalhadores informais no Brasil estarão entre os mais afetados no mundo
Um informe apresentado nesta terça-feira pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) coloca o Brasil como um dos países mais afetados pela pandemia, com grande número de trabalhadores na informalidade sendo confrontados por restrições de movimento
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247 - "A quarentena não vai funcionar se milhões de pessoas forem colocadas numa situação de ter de abrir mão de suas rendas para ficar em casa. O alerta é do diretor-geral da OIT, Guy Ryder. Segundo ele, a pandemia já cortou horas trabalhadas que equivaleriam a 195 milhões de trabalhadores em tempo integral", escreve o jornalista Jamil Chade, que acompanha em Genebra, Suíça, as atividades de organizações multilaterais.
De acordo com levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil tem uma taxa de informalidade de 46%, abaixo da média mundial de 61%. De acordo com Dorothea Schmidt Klau, uma das autoras do informe, o país é colocado numa posição de destaque entre os que mais serão afetados por conta de uma combinação entre medidas duras de restrições de movimentos e número de trabalhadores na informalidade, escreve Jamil Chade.
"O Brasil deve ser um dos mais afetados", disse Dorothea. "Não é o país que tem mais informalidade. Mas avaliamos a combinação entre isso e as restrições", explicou.
A solução, porém, não é abrir mão da questão de saúde. Mas garantir a renda das famílias. Para Ryder, as políticas que existem hoje pelo mundo não darão conta e pede que governos busquem alternativas. "Precisamos encontrar formas para garantir o apoio a quem precisa", disse.
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