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'Transformar corrupção em crime hediondo é inócuo'

Ex-ministro do STJ, o advogado Gilson Dipp questiona a 'cruzada' de Sérgio Moro contra a corrupção: "Se aumento de pena fosse intimidar, não teríamos mais crimes hediondos. Nenhum. Mas o tráfico aumenta, o homicídio aumenta"; para ele, o problema da impunidade decorre da falta de funcionários na Justiça e no Ministério Público e da baixa qualidade de muitas investigações; sobre a Lava Jato, ele diz ainda que a delação é um instituto legal, mas “tudo que é dito tem de ser investigado e provado”; Dipp é autor de um parecer no qual diz que a delação premiada do doleiro Alberto Youssef é imprestável porque ele já descumpriu um acordo anterior

Ex-ministro do STJ, o advogado Gilson Dipp questiona a 'cruzada' de Sérgio Moro contra a corrupção: "Se aumento de pena fosse intimidar, não teríamos mais crimes hediondos. Nenhum. Mas o tráfico aumenta, o homicídio aumenta"; para ele, o problema da impunidade decorre da falta de funcionários na Justiça e no Ministério Público e da baixa qualidade de muitas investigações; sobre a Lava Jato, ele diz ainda que a delação é um instituto legal, mas “tudo que é dito tem de ser investigado e provado”; Dipp é autor de um parecer no qual diz que a delação premiada do doleiro Alberto Youssef é imprestável porque ele já descumpriu um acordo anterior (Foto: Roberta Namour)
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247 – Após criticar a delação central da operação Lava Jato, o ex-ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Gilson Dipp questionou a 'cruzada' do juiz Sérgio Moro contra a corrupção.

Segundo ele, transformar corrupção em crime hediondo ou aumentar a pena é uma medida inócua. "Se aumento de pena fosse intimidar, não teríamos mais crimes hediondos. Nenhum. Mas o tráfico aumenta, o homicídio aumenta", afirma.

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Em entrevista na ‘Folha de S. Paulo’, ele afirma que o problema da impunidade no país decorre da falta de funcionários na Justiça e no Ministério Público e da baixa qualidade de muitas investigações.

Autor de um parecer no qual diz que a delação premiada do doleiro Alberto Youssef é imprestável porque ele já descumpriu um acordo anterior, ele afirma ainda que o artificio de investigação é um instituto legal, mas “tudo que é dito tem de ser investigado e provado”.

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“Já ouvi que as prisões preventivas foram longas para facilitar acordos de delação. A preocupação deve ser com a qualidade das provas. As operações Satiagraha e Castelo de Areia tinham provas ilícitas”, diz ele sobre a Lava Jato (leia mais).

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