Um ano após reforma, ações trabalhistas despencam 36,5%
Depois de um ano em vigor, a reforma trabalhista proposta por Temer com largo apoio do empresariado aprofundou a crise econômica, o desemprego e o sub emprego; a reforma vem também aniquilando as ações trabalhistas, cumprindo assim um de seus objetivos acordados com as elites empresariais; as ações caíram 36,5%; o último dado do emprego divulgado pelo IBGE foi alarmante: 43% da força de trabalho já é informal, o que equivale a quase 40 milhões de trabalhadores
247 - Depois de um ano em vigor, a reforma trabalhista proposta por Temer com largo apoio do empresariado aprofundou a crise econômica, o desemprego e o sub emprego. A reforma vem também aniquilando as ações trabalhistas, cumprindo assim um de seus objetivos acordados com as elites empresariais. As ações caíram 36,5%. O último dado do emprego divulgado pelo IBGE foi alarmante: 43% da força de trabalho já é informal, o que equivale a quase 40 milhões de trabalhadores.
A reportagem do jornal O Globo informa que "a reforma trabalhista ajudou a reduzir disputas judiciais entre empregadores e empregados, mas frustrou as expectativas de que turbinaria a geração de vagas formais. Segundo dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST), novas ações caíram 36,5%, quando comparado o volume de casos apresentados de janeiro a agosto de 2018 com o mesmo período do ano passado. Já o número de empregos com carteira encolheu 1%, para 32,9 milhões, enquanto o de trabalhadores informais chegou a 35 milhões em setembro, de acordo com o IBGE. Incertezas em relação à nova legislação e uma retomada da economia mais lenta do que se imaginava são alguns dos fatores por trás desse desempenho do mercado de trabalho".
Luciana Freire, diretora executiva jurídica da Fiesp, afirma que o contexto de aplicação da reforma foi hostil: "a reforma era necessária, mas foi feita ainda em um ambiente de crise econômica. Além disso, outras reformas precisavam ocorrer para que pudéssemos sair deste buraco econômico. Sempre defendemos que a da Previdência fosse feita até prioritariamente em relação à trabalhista".
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