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"Um crime está em vias de ser cometido contra a nação", protesta Dilma contra a privatização da Eletrobras em votação no Senado

"Vamos pagar outra vez essa energia em nossas contas de luz", acrescentou a presidente deposta pelo golpe sobre a tentativa do governo Jair Bolsonaro em privatizar a Eletrobras

Dilma Rousseff e protesto contra a privatização da Eletrobras (Foto: Reprodução/Facebook | Divulgação)
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247 - A presidente deposta pelo golpe de 2016, Dilma Rousseff, criticou a tentativa de privatização da Eletrobras pelo governo Jair Bolsonaro.

"Um crime está em vias de ser cometido contra a nação e o povo brasileiro: a privatização da Eletrobras. A energia produzida pelas grandes hidrelétricas cujo investimento os brasileiros já pagaram vai ser privatizada. Vamos pagar outra vez essa energia em nossas contas de luz", disse ela no Facebook.

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"Agora que, por falta de planejamento, estamos outra vez diante do colapso no setor elétrico, com ameaça de racionamento e apagão. Os senadores não devem aprovar a proposta de privatização da Eletrobras feita pelo governo. Isto elevará a conta de luz a valores astronômicos", acrescentou.

De acordo com a ex-presidente, "no setor elétrico brasileiro o planejamento é plurianual: horizonte de 5 anos para construir hidrelétricas e 3 anos para termoelétricas". "A falta de chuvas em 1 ano só leva a racionamento se não tiver ocorrido monitoramento adequado e planejamento efetivo nos anos anteriores", continuou. "Privatizar a Eletrobras é tirar do país um instrumento para evitar a falta de energia e os racionamentos".

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O Senado vota nesta quinta-feira (17) a MP que privatiza a Eletrobras. Atualmente, a União possui cerca de 60% das ações da estatal, mas, com a proposta do Legislativo, deve reduzir a participação na empresa para 45%. Saiba mais sobre o projeto e confira vídeo da TV 247:

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O relator da MP da privatização da Eletrobras no Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), publicou novo parecer nesta quinta-feira, alterando por exemplo questões relacionadas à construção compulsória de térmicas a gás, após o setor privado apontar preocupação com "jabutis" que poderiam elevar tarifas.

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No novo documento, cuja votação é prevista para esta quinta-feira, foi mantida a previsão da contratação obrigatória de 6.000 MW de capacidade instalada de termelétricas a gás natural. Tais contratações de térmicas, entretanto, não têm relação direta com a privatização.

O relator agora prevê a instalação de 1.000 MW em térmicas na região Sudeste, indicando que parte das unidades em Estados produtores de gás.

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Mas o texto ainda prevê expansão da geração de energia elétrica por fonte a gás natural, com 1.000 MW na região do Nordeste nas regiões metropolitanas das Unidades da Federação que não possuam na sua capital ponto de suprimento de gás natural.

Outros 2.000 MW de térmicas estão previstos na região Norte, nas capitais dos Estados ou região metropolitana onde seja viável a utilização das reservas provadas de gás natural nacional existentes na Região Amazônica.

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O texto ainda prevê 2.000 MW na região Centro-Oeste em áreas que não possuam ponto suprimento de gás natural.

(Por Ricardo Brito, em Brasília, e Marta Nogueira, no Rio de Janeiro)

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