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Universal usou sua máquina para elogiar Bolsonaro e atacar Haddad

À medida que a eleição mais turbulenta da história do país vai ficando para trás, os detalhes que marcaram seu curso violento vão surgindo com o peso diminuído de pertencerem ao passado; o uso das máquinas religiosa e midiática da Igreja Universal em favor de Jair Bolsonaro torna-se elemento básico explicativo do território selvagem que foram as eleições de 2018; declarações polêmicas, processos judiciais e entrevistas exclusivas são apenas algumas das ferramentas usadas por Edir Macedo para favorecer uma candidatura, tudo sob vista grossa do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)

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247 - À medida que a eleição mais turbulenta da história do país vai ficando para trás, os detalhes que marcaram seu curso violento vão surgindo com o peso diminuído de pertencerem ao passado. O uso das máquinas religiosa e midiática da Igreja Universal em favor de Jair Bolsonaro torna-se elemento básico explicativo do território selvagem que foram as eleições de 2018. Declarações polêmicas, processos judiciais e entrevistas exclusivas são apenas algumas das ferramentas usadas por Edir Macedo para favorecer uma candidatura, tudo sob vista grossa do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A reportagem de Anna Virginia Balloussier para o jornal Folha de S. Paulo destaca "a máquina da Universal entrou com tudo na campanha contra Haddad (...) [Ela] divulgou em seu site uma nota de repúdio questionando por que, quando Macedo ficou ao lado do PT, 'o apoio era muito bem-vindo'. Agora que seu candidato é outro, 'o bispo deve ser ofendido de forma leviana?'."

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Ela informa que "antes da eleição, jornalistas a serviço da emissora se diziam desconfortáveis com o tratamento acrítico ao candidato do PSL. Internamente, por exemplo, a chefia vetou uma reportagem sobre um mestre de capoeira simpático ao PT e assassinado por um homem supostamente bolsonarista".

A matéria ainda explica a atual conjuntura que permite a uma igreja 'jogar' com as crises de credibilidade de alguns setores da sociedade: "o mestre em filosofia pela USP André Assi Barreto, um conservador antes entrevistado pela Rede Aleluia, diz à Folha que 'o atual descrédito das classes letradas (artistas, intelectuais, jornalistas etc.) com as massas fez com que o grosso da população, evangélica ou não, não desse crédito para acusações estabanadas' de Bolsonaro, como definiu algumas de suas falas tidas como homofóbicas e racistas".

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E fecha, anunciando que o alinhamento mal começou: "disse o bispo Renato: 'a oposição já fala em resistência. O presidente nem começou a governar. Olha, está escrito [na Bíblia]: não devemos resistir à autoridade, pois quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus'."

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